A Polícia Judiciária (PJ) informou ter realizado uma “operação de grande envergadura” no combate ao tráfico de estupefacientes na cadeia de Paços de Ferreira, que incluiu 52 buscas em estabelecimentos prisionais, domicílios e espaços comerciais.
A megaoperação da Polícia Judiciária (PJ) levada a cabo na manhã desta terça-feira, na prisão de Paços de Ferreira, resultou na detenção de seis pessoas, entre elas cinco elementos da guarda. Segundo um comunicado da PJ, as buscas realizadas no Estabelecimento Prisional foram presididas por três magistrados do Ministério Público.
Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, revelou à TSF que estão em causa três guardas e dois chefes, sendo que dos guardas dois estão de baixa e apenas um a trabalhar, e dos superiores um foi transferido de cadeia há alguns meses e o outro já se encontra aposentado. O sexto detido será um civil.
O responsável referiu ainda que esta “operação que já dura há muito tempo” e que “na altura das festas” e da divulgação das imagens no interior da cadeia de Paços de Ferreira “já havia um trabalho a ser desenvolvido“.
A operação policial, que ocorreu no âmbito de inquéritos titulados pelo DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Porto Este-Penafiel, deu também cumprimento a seis mandados de detenção.
Fonte oficial da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais nada adiantou a este propósito, mas referiu que a força especial da Guarda Prisional colaborou com a Polícia Judiciária em buscas realizadas que se estenderam, além de cadeia de Paços de Ferreira, aos estabelecimentos prisionais do Porto, Santa Cruz do Bispo – masculino, Vale de Judeus e Monsanto.
“Esta Direção-Geral reitera a sua disponibilidade de combate constante às atividades ilícitas em contexto prisional e de colaboração permanente com as autoridades policiais e judiciais, uma vez que, como tem sido repetidamente afirmado, tem tolerância zero para com todo o tipo de atividades ilícitas”, sublinhou a Direção-Geral.
Sublinhando que se trata de atividades “praticadas por um número muito diminuto de trabalhadores”, releva, contudo, que “mancham o bom nome dos serviços e da esmagadora maioria dos profissionais que, com honestidade e dedicação, neles trabalham”.
A operação de buscas foi coordenada pelo Ministério Público e devidamente articulada com a Polícia Judiciária, que anunciou esclarecimentos adicionais sobre o caso na tarde desta terça-feira.
ZAP // Lusa
Para quando uma rusga em todas as autarquias do país para aferir como é que os concursos públicos são feitos e como é que são realizados os processos de contratação de pessoal?
Esqueça isso companheiro, o peixe graúdo é que come o peixe miúdo e nao o inverso