O governo britânico publicou esta semana uma lista de propriedades por toda a Escócia, incluindo alguns castelos icónicos, que nunca foram reclamadas após a morte dos donos e que podem ser herdados por alguém da família que o reclame.
Na Escócia, sempre que alguém morre sem deixar testamento, todos os seus bens ficam automaticamente ao cuidado da Coroa britânica, havendo depois um organismo responsável por identificar possíveis herdeiros — o Office of Queen’s and Lord Treasurer’s Remembrancer.
De acordo com o jornal britânico Mirror, em alguns casos, poderá bastar ter o apelido certo. Apelidos invulgares, como Carlin, Hunniball, Malone-Philban e Raube, estão na lista e haverá poucas pessoas com este nome, o que pode facilitar o processo.
Neste momento, existem propriedades escocesas, incluindo mansões e castelos, na lista de propriedades ainda por reclamar, com valores que chegam às 370 mil libras (cerca de 428 mil euros).
As propriedades podem ser herdadas por quem provar que é parente do antigo dono. Para candidatar-se, basta preencher os formulários.
Este verão, a pensionista londrina Margaret Abbotts herdou mais de 300 mil libras de uma meia-irmã que nem sabia que tinha, depois de ter sido contactada por um escritório de advocacia especializado em genealogia forense.
Estima-se que haja mais de oito mil propriedades por reclamar em Inglaterra e na Escócia. Se não for possível identificar nenhum familiar do dono, as propriedades acabarão por reverter para a Coroa britânica.
Querem ver que eu tenho lá qualquer coisa.
Cá, os nomes servem, sobretudo, para arranjar “tachos”.
Tachos?!
Prefiro castelos!…