A académica e diplomata japonesa, que dirigiu durante uma década o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), entre 1991 e 2001, morreu aos 92 anos.
Sadako Ogata foi responsável pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) num dos momentos mais difíceis para esta agência da ONU, devido ao deslocamento de refugiados provocado pela Guerra do Golfo, pelos conflitos armados na ex-Jugoslávia e pelo genocídio no Ruanda.
A japonesa tornou-se a primeira mulher a receber, em nome do ACNUR, o Prémio Príncipe das Astúrias da Cooperação Internacional, no primeiro ano em exercício.
Neta do antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Kenkichi Yoshizawa, e bisneta do antigo primeiro-ministro nipónico, Tsuyoshi Inukai, Ogata também dirigiu, durante oito anos, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).
// Lusa