Segundo uma sondagem para o espanhol El Mundo, os socialistas ficariam com 121 deputados e 27% dos votos. O PP cresce e o Vox pode passar a terceira força política.
De acordo com uma sondagem publicada esta segunda-feira no El Mundo, a três semanas das eleições de 10 de novembro, os socialistas estão numa trajetória descendente, face aos 28,7% alcançados no final de abril, perdendo dois assentos parlamentares, depois de uma semana marcada pela decisão do Supremo Tribunal de Espanha que condenou nove dirigentes independentistas catalães a penas entre os 9 e os 13 anos de prisão.
Por sua vez, com 121 deputados e 27% nas intenções de voto, o PSOE ficaria a seis pontos do PP, que está com 21% e a possibilidade de eleger 97 deputados. Em abril, os populares não foram além dos 16,7% e dos 66 assentos parlamentares.
O Vox, que classificou a decisão do Supremo como “vergonhosa”, afirma-se como a terceira força política, com 11,5% e 36 deputados. Em abril, foram os quintos mais votados, com 10,3% e 24 deputados.
Segundo o Expresso, o Unidas Podemos mantém a quarta posição, com 12,5%, mas perde para a extrema-direita em número de deputados, com 32. Nas últimas eleições legislativas, o Podemos elegeu 42 deputados e teve 14,3% dos votos.
Se as eleições fossem hoje, o Ciudadanos cairia da terceira para a quinta posição, passando de 15,9% para 9,6% e de 57 assentos parlamentares para 19. Já o estreante Más País elegeria sete deputados e conquistaria 4,6% dos votos.
Com base nesta sondagem, a união das esquerdas em Espanha – PSOE, Unidas Podemos e Más País – somaria 160 deputados no Congresso, e nem mesmo com os sete parlamentares previstos para o Partido Nacionalista Basco conseguiria a maioria absoluta (176 deputados).
Para o conseguir, sublinha o diário espanhol, o secretário-geral dos socialistas e primeiro-ministro em funções, Pedro Sánchez, necessitaria do apoio, através da abstenção, dos partidos independentistas.
No que diz respeito à taxa de aprovação, nenhum dos líderes partidários alcança os 4%. Sánchez está com 3,76%, Pablo Casado (PP) com 3,56%, Íñigo Errejón (Más País) com 3,52%, Albert Rivera (Ciudadanos) com 3,28%, Pablo Iglesias (Unidas Podemos) com 3,26% e Santiago Abascal (Vox) com 2,93%.
extrema direita?
tenham juízo!!!
já agora pq não usam a mesma bitola e não chamam aos camaradas extrema esquerda?
Bem visto!
A confusão em Espanha vai acentuar-se. Não se forma maioria à esquerda nem à direita. Vai ser preciso a formação de um governo de iniciativa real.