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Montenegro prestes a dar o tiro de partida. Vai falar ao país ainda esta semana

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PSD / Flickr

O ex-líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro

O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro vai falar ao país ainda esta semana. Apurou a TSF que o social democrata não quer esperar mais, podendo anunciar a sua candidatura à liderança do partido entre quinta a sexta-feira.

De acordo com a TSF, Luís Montenegro não deverá esperar pelo jantar na sua terra natal, em Espinho, no próximo sábado, para comemorar o 10.º aniversário da conquista da câmara municipal pelo PSD, para falar ao partido.

Escreve a rádio que a estratégia já estava definida há muito: depois das eleições, os apoiantes de Montenegro pediriam junto dos média eleições internas e a demissão de Rio; depois, chegaria Montenegro para falar sobre a situação que vive o partido.

O Público noticiou também nesta terça-feira que Montenegro já está a recolher apoios no seio do partido, estando alguns destes relacionados com as futuras escolhas para as eleições autárquicas de 2021. Na prática, observa a TSF, que Montenegro vai lançar-se com uma candidatura à liderança do partido já não é notícia. Resta saber quando.

Segundo a TSF, o anúncio não tardará.

A rádio escreve ainda que o vice-presidente da câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, vai também avançar com uma candidatura, estando esta decisão tomada há muito tempo. A estratégia é semelhante à de Montenegro: primeiros surgem os seus apoiantes com uma onda de críticas à atual direção, abrindo assim caminho ao anúncio de Pinto Luz.

Contudo, os candidatos podem ser mais: Miguel Morgado, ex-assessor de Pedro Passos Coelho e Jorge Moreira da Silva, ex-ministro do mesmo Governo, estão a ponderar uma eventual candidatura. De fora, aponta ainda a TSF, deve ficar o eurodeputado Miguel Rangel, que a rádio tentou contactar sem sucesso.

O mandato de Rui Rio termina no início de fevereiro e, por isso, o líder do PSD estará pouco disponível para antecipar o calendário interno.

O PSD de Rui Rio obteve no domingo o pior resultado do partido em legislativas dos últimos vinte anos, mas apenas em percentagem, já que conseguiu eleger mais deputados do que Pedro Santana Lopes em 2005.

Apuradas todas as freguesias do território nacional, os sociais-democratas obtiveram 27,9% dos votos, correspondentes a 77 deputados (e mais de 1,4 milhões de votos) – ainda faltam atribuir os mandatos da emigração -, e ficou a nove pontos percentuais do PS.

ZAP //

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