O Iniciativa Liberal quer impedir o Governo de injetar dinheiro do Estado nos bancos, incluindo a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Por esse motivo, o partido defende a privatização do banco público.
O Iniciativa Liberal, que se apresenta às eleições legislativas pela primeira vez, propõe a privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O objetivo é “retirar o Estado do sistema financeiro e tirar aos partidos do regime um instrumento de redistribuição de favores entre empresários próximos do regime político, bem como incentivar maior dinamismo e concorrência no sistema bancário português”, explicou Carlos Guimarães Pinto em declarações ao Eco.
No programa eleitoral do partido surge uma medida para impedir o Estado de voltar a injetar dinheiro na banca, incluindo na CGD. Além disso, o partido admite que o processo de privatização do banco público pode passar por uma venda “como um todo ou em partes”.
“A Caixa Geral de Depósitos custa mais aos contribuintes do que os outros bancos, cobra o mesmo às pessoas, entrou no mesmo cartel para prejudicar clientes e também está ao serviço de negócios privados de quem a controla. Tudo igual aos outros bancos. A única diferença é que nos bancos privados também os acionistas perdem dinheiro com a má gestão. No banco público são sempre os contribuintes a pagar e os responsáveis pela má gestão nunca têm absolutamente nada a perder. Só em 2017 custou 4 mil milhões de euros de recapitalização”, afirmou o presidente do IL.
Na área fiscal, o partido propõe que a taxa de IRS passe a ser de 15% para todos os rendimentos acima dos 650 euros. O Iniciativa Liberal antecipa também que “o nível de isenção aumentaria 200 euros por cada filho ou 400 euros por filho para famílias monoparentais”. “Com esta medida o partido pretende garantir que os melhores talentos ficam no país e facilitar aumentos salariais por parte das empresas.”
O programa eleitoral já foi aprovado e será divulgado nos próximos dias.
Recomenda-se aos militantes do partido neoliberal «Iniciativa Liberal», que privatizem antes os seus bens e propriedades assim como as dos seus familiares, e deixem os demais cidadãos e o país em paz.
O Democrata deve ser daquelas mentes brilhantes que concorda com a atuação da CGD ao longo dos tempos. A CGD nunca serviu a coisa pública. Nunca beneficiou as PMEs nacionais. Nunca, em nenhum momento apoiou as empresas portuguesas a não ser as que lhe eram indicadas pelo poder político. E pelo meio ainda deu para empregar muito incompetente que não tinha onde cair morto e para influenciar ativamente os media, o restante sistema financeiro e para calar algumas bocas incómodas.
O Democrata deveria abrir mais os olhos e perceber que as empresas na esfera do Estado nunca serviram, nem servirão o interesse público mas apenas o interesse dos instalados momentaneamente no governo.
O que você escreveu é uma patetice tremenda, uma forma de ocultar o verdadeiro problema da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que é o facto de a mesma ter sido infiltrada por gente que a título individual ou em grupo trabalhava e trabalha para destruir a empresa por dentro e saqueá-la, com o objectivo de vir a justificar a sua privatização.
Em primeiro lugar quero frisar que muito provavelmente não irei votar na Iniciativa Liberal. Contudo, congratulo este meio de comunicação social por, finalmente transmitir as ideias que os pequenos partidos defendem. Por exemplo, é uma vergonha que no debates políticos que as televisões têm realizado, nunca escutei/vi a opinião dos dirigentes deste partido e de outros partidos pequenos que concorrem às eleições que se vão realizar. ONDE ESTÁ A DEMOCRACIA e a LIBERDADE DE EXPRESSÃO?