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Von der Leyen na reta final. Elisa Ferreira deverá ficar com pasta dos fundos europeus

Tiago Petinga / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa (D), discursa acompanhado pela comissária indigitada, Elisa Ferreira (E)

A lista de Ursula von der Leyen com os cargos dos 26 novos comissários europeus só será divulgada na terça-feira. Elisa Ferreira deverá ficar com a pasta dos fundos europeus.

Ursula von der Leyen, a nova presidente da Comissão Europeia, pepara-se para apresentar a nova equipa de comissários. Ao que o Expresso apurou, o que está em cima da mesa para Elisa Ferreira é a pasta pedida por António Costa: a da política regional, que inclui a gestão dos fundos estruturais e de coesão.

Ainda assim, a estrutura da pasta e o conjunto de competências ainda estão por finalizar. A comissária que teve esta pasta até julho, Corina Cretu, tinha também como responsabilidade identificar como é que estes fundos poderiam ajudar a completar a União da Energia e o mercado único digital. Mas fonte comunitária lembra que as pastas e as direções-gerais nem sempre transitam de uma Comissão para outra.

Geralmente, as pastas são adaptadas ao perfil do comissário. Neste caso, uma possibilidade seria a pasta conter uma componente ambiente, uma vez que a ex-eurodeputada foi ministra do Ambiente de António Guterres.

Outra fonte contactada pelo semanário dá conta de que ainda está tudo em aberto. A luta pelas pastas, sobretudo as económicas, entre vários países deverá ainda fazer mexer o organigrama da Comissão, e não é de excluir que possa afetar a pasta portuguesa, informa o Expresso.

Von der Leyen vai apresentar a equipa na próxima terça-feira, e até lá tudo pode acontecer. Os dias que se avizinham são, portanto, decisivos.

Com a pasta dos fundos europeus a seu cargo, Elisa Ferreira poderá ajudar a definir as percentagens de comparticipação dos fundos – num projeto de 100 euros, 85 são assegurados pela Comissão e o resto pelo promotor nacional, por exemplo -, mas também os vários Acordos de Parceria, que no caso português vão determinar as regras de funcionamento do Portugal 2030, adianta o Eco.

ZAP //

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