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Washington ofereceu dinheiro a capitão para tentar apreender navio iraniano

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O emissário da diplomacia norte-americana para o Irão, Brian Hook, enviou pessoalmente correios eletrónicos ao capitão indiano do “Adrian Darya 1” para lhe propor dinheiro.

Os Estados Unidos ofereceram vários milhões de dólares ao capitão de um navio iraniano, acusado de transportar petróleo para a Síria, para tentar apreender o petroleiro, confirmou esta quarta-feira o Departamento de Estado norte-americano à agência France-Presse.

O método pouco ortodoxo foi revelado pelo Financial Times, que dá conta que o emissário da diplomacia norte-americana para o Irão, Brian Hook, enviou pessoalmente correios eletrónicos ao capitão indiano do “Adrian Darya 1” (antes designado “Grace 1”) para lhe propor dinheiro.

“Eu sou Brian Hook, trabalho para o secretário de Estado Mike Pompeo enquanto representante dos Estados Unidos para o Irão”, escreveu a Akhilesh Kumar, em 26 de agosto. “Sou portador de boas notícias.”

De acordo com o Expresso, tratava-se de uma recompensa se aceitasse conduzir o navio – libertado 11 dias antes por Gibraltar depois de ter sido apresado pelas autoridades do território britânico – para um país que o pudesse apreender em nome dos Estados Unidos.

Quatro dias depois, sem uma resposta positiva, o Tesouro norte-americano sancionou o capitão. “Esses pormenores são exatos”, disse à AFP um responsável do Departamento de Estado que não quis ser identificado. “Entrámos em contacto com vários capitães de navios e com companhias de transporte marítimo para os sensibilizar para as consequências de qualquer apoio a uma organização terrorista estrangeira.”

Washington suspeita que o petróleo se destinava ao regime sírio de Bashar al-Assad e que a sua venda, proibida pelos Estados Unidos, seria para financiar a Força Qods, unidade especial encarregada das operações no exterior dos Guardiões da Revolução, corpo de elite das forças armadas iranianas.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Eu suspeito que o petróleo se destinava a incendiar o que resta da Amazónia e que o capitão não era do Irão, e sim, se tratava do capitão (expulso do exército brasileiro por intenções terroristas) que ocupa hoje o cargo de bobo da corte mundial.

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