Assistente de Trump forçada a demitir-se por ter revelado detalhes íntimos da família do presidente

Jim Lo Scalzo / EPA

A assistente pessoal de Donald Trump foi obrigada a demitir-se, na passada quinta-feira, por ter revelado detalhes sobre a família do presidente norte-americano.

O The New York Times fala mesmo de uma saída “abrupta” e “inesperada”. Madeleine Westerhout desempenhava funções na Casa Branca desde o início do seu mandato.

Segundo o jornal norte-americano, a saída de Westerhout prende-se com o facto de a agora ex-assistente ter concordado partilhar com jornalistas, sob condição de anonimato, detalhes confidenciais sobre família do presidente e sobre reuniões da Sala Oval das quais fez parte.

Westerhout, de 29 anos, forneceu estas informações num recente jantar no hotel Embassy Suites, em New Jersey, com jornalistas que se encontravam hospedados ali perto. O objetivo do jantar, que aconteceu durante as férias do presidente, era falar off the record sobre a Casa Branca.

Um dos jornalistas terá contado detalhes sobre este jantar a funcionários da Casa Branca, segundo a CNN, que adianta que a realização de jantares como estes durante as férias do presidente são comuns. Por outro lado, acrescenta que, para Trump, falar sobre a sua família era “pisar a linha vermelha”.

A quebra de confiança teve consequências imediatas. O Presidente dos Estados Unidos acabaria por descobrir esta quinta-feira e de imediato ordenou que Westerhout não voltasse à Casa Branca no dia seguinte.

“A Madeleine é a chave. É ela o segredo”, respondeu uma vez Trump quando o jornalista Bob Woodward se queixou de não conseguir marcar uma entrevista com o Presidente, apesar das diversas tentativas através de Kellyanne Conway, a assessora mais influente de Trump fora do seu círculo familiar.

Westerhout nasceu na Califórnia e estudou na universidade de Charleston. Antes de ser assistente de Trump, Madeleine Westerhout desempenhou funções semelhantes dentro do Partido Republicano — tendo mesmo chegado a trabalhar na campanha de Mitt Romney, para as eleições presidenciais de 2012 que Barack Obama acabaria por vencer.

ZAP //

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