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Há uma piscina natural no meio do deserto mais quente do mundo

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Um casal a viajar pela Etiópia aventurou-se no deserto e experimentou nadar numa piscina natural num dos lugares mais quentes do planeta.

A neozelandesa Bridget Thackwray e o namorado, Topher Richwhite formam a Expedition Earth, a dupla que viaja pelo mundo a bordo de um jipe (batizado de Gunther) e visita os lugares mais belos e remotos do planeta.

A dupla visitou a depressão de Danakil, na Etiópia, que é um dos lugares mais quentes do planeta. A área é salpicada de desertos e fontes termais. Bridget foi filmada a dar um mergulho numa piscina natural no meio de um imenso deserto de sal.

Bridget, citada pelo Daily Mail, explicou que “a depressão de Danakil é um dos locais mais quentes e mais baixos do planeta. A piscina estava a 127 metros abaixo do nível do mar e era muito, muito salgada”.

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Diz-se que o deserto de Danakil, no Corno de África, é o local na Terra que melhor poderia albergar vida extraterrestre. As suas altas temperaturas, que durante o dia excedem 50ºC, e as altas concentrações de enxofre e sal que brotam da terra, tornam a área da depressão de Afar na Etiópia num lugar inóspito onde apenas os turistas mais intrépidos se atrevem a entrar.

A Depressão Danakil foi formada pela divergência de três placas tectónicas no Corno da África. É conhecido como “o berço da humanidade” após a descoberta de um fóssil do hominídeo mais antigo já encontrado – chamado Lucy – que remonta a 3,2 milhões de anos.

O que caracteriza a paisagem do deserto de Danakil é o vulcão Dallol, uma cratera localizada a 45 metros abaixo do nível do mar e cujas correntes crescentes criam fontes de enxofre e sal.

Os turistas que se atrevem a entrar nesta área perigosa devido à situação política na Etiópia vai descobrir uma paisagem impressionante onde a areia do deserto é substituída pelas fontes de enxofre e minerais que dão tons amarelos, verdes ou brancos ao terreno.

Nesta grande área da Etiópia, conhecida como “inferno na terra” e à qual a National Geographic denominou o “lugar mais cruel”, a vida parece muito complicada, mas é a terra natal dos povos nómadas Afar conhecidos pela sua capacidade de suportar o calor intenso e os ventos escaldantes e dedicados ao comércio de sal.

ZAP //

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1 Comment

  1. É errado referir que Lucy é o hominídeo mais antigo já encontrado, quer no texto como no vídeo. A análise de fósseis sugere que os primeiros hominídeos surgiram em África há cerca de 7 milhões de anos, sendo os espécimes Sahelanthropus tchadensis e Ardiphitecus kabadda, o último com 5,8 milhões de anos, possíveis antecessores do Australopithecus, género ao qual pertenceu Lucy.

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