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PS em força nas eleições regionais da Madeira. É o partido que prevê gastar mais

PS Madeira / Flickr

Paulo Cafôfo

O PS prevê gastar 370 mil euros nas eleições regionais da Madeira, fazendo dos socialistas o partido mais gastador. No total, são 1,5 milhões de euros investidos pelos partidos.

Já se encontram online os Orçamentos da Campanha Eleitoral entregues pelos Partidos Políticos e Coligações Eleitorais candidatos à Eleição para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira. Os 14 partidos divulgaram os gastos previstos, totalizando 1,5 milhões de euros para a campanha das eleições regionais.

O Partido Socialista destaca-se com 370 mil euros investidos, num tentativa de inverter os resultados das últimas eleições, nas quais o PSD alcançou uma esmagadora maioria com 44,35% dos votos. Nas regionais de 2015, o PS foi o terceiro partido mais votado, logo atrás do CDS-PP.

Na altura, o PS coligou-se com o Partido dos Trabalhadores Portugueses (PTP), com o Partidos Animais-Natureza (PAN) e com o Movimento Partido da Terra (MPT). Este ano o PS aventura-se sozinho, com Paulo Cafôfo a ser a cara do partido.

O valor que os socialistas preveem gastar nestas eleições é 75 mil euros superior ao do ano passado. Por outro lado, o Partido Social Democrata diminuiu os gastos, mas posiciona-se imediatamente atrás dos seus rivais. Os sociais-democratas contam gastar 360 mil euros nas próximas regionais de 22 de setembro.

A completar o pódio está o Aliança, de Santana Lopes, que prevê gastar 140 mil euros nesta região autónoma. Esta é a primeira vez que o partido concorre às eleições regionais, mas parece decidido a conseguir um número representativo de mandatos. Segundo o jornal Público, uma coligação com o MPT foi rejeitada pelo Tribunal Constitucional.

O CDS-PP conta gastar 100 mil euros e não deixa de parte um eventual apoio ao PS para evitar uma maioria de esquerda. A CDU — coligação entre o PCP e o PEV surge aparece “colada” aos centristas em matéria de orçamento para as eleições, com 110 mil euros. Os restantes partidos preveem gastar todos menos do que 100 mil euros.

“Nos últimos tempos, mais que mostrar as suas propostas para a região e o país, as campanhas eleitorais têm, infelizmente, sublinhado os ataques pessoais, a desvalorização do outro candidato, por vezes até através de calúnias”, salientou o bispo do Funchal, Nuno Brás.

ZAP //

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