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Há postos com “carências de alguns combustíveis”

Tiago Petinga / Lusa

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) já está a receber informação de que alguns postos já “têm carências de alguns combustíveis”, revelou à Lusa João Reis, porta-voz da associação.

“O dia de hoje tem sido muito complicado e a informação que temos tido é que há, de facto, alguns postos com carência de alguns combustíveis”, referiu.

Ainda assim, João Reis garantiu que isso “não quer dizer que estejam completamente secos, sem combustível nenhum, mas alguns tipos estão a faltar, nuns é o gasóleo aditivado, nos outros o normal”, entre outros, exemplificou o porta-voz.

João Reis disse ainda que a falta de alguns combustíveis não estava concentrada numa zona do país e sim um pouco por todo o lado.

Quanto às medidas detalhadas hoje em Conselho de Ministros, o porta-voz preferiu não se pronunciar até ter acesso ao despacho.

O Governo anunciou que os veículos ligeiros só podem abastecer no máximo 25 litros de combustível e os pesados 100 litros, durante a greve de motoristas, em postos que não pertencem à Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA).

Numa conferência de imprensa em Lisboa, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, explicou que a REPA tem dois tipos de postos: uns de abastecimento exclusivo e outros para o público em geral.

Os de exclusivo são unicamente para as entidades prioritárias, como por exemplo as forças armadas e emergência médica.

“Na restante rede REPA, 321 postos”, esclareceu Matos Fernandes, podem abastecer os veículos prioritários e os equiparados, como transporte de produtos agrícolas em fase de colheita, transporte de valores, entre outros.

Também o público em geral poderá abastecer nos postos da REPA que não são exclusivos a transporte prioritário ou equiparado, no entanto, com um limite de 15 litros de combustível.

A greve prevista para arrancar na segunda-feira, por tempo indeterminado, foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM).

// Lusa

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