Marcio Cabral de Moura / Flickr
Um intruso conseguiu entrar no Palácio de Buckingham pelas duas da madrugada de quarta-feira enquanto a rainha Isabel II dormia a poucos metros de distância.
A notícia foi revelada pelo jornal The Sun. O homem de 22 anos conseguiu escalar uma cerca na frente do edifício, infiltrou-se no palácio e tentou derrubar as portas. O incidente aconteceu no 37.º aniversário da mais famosa intrusão na residência real.
Fontes citadas pelo diário revelam que a polícia demorou cerca de quatro minutos a deter o intruso, enquanto tentava avaliar se estava armado, provocando o pânico. “Houve um intruso no palácio enquanto a rainha dormia no seu quarto e ele esteve à solta durante alguns minutos até a polícia o prender. Ele estava determinado a entrar e a derrubar as portas mas, graças a Deus, desta vez estava tudo trancado”, disse uma fonte.
A bandeira real Royal Standard estava desfraldada, o que sugere que o intruso sabia que a rainha se encontrava no interior do palácio e que ele poderia estar a tentar chegar ao seu quarto.
O homem foi preso por suspeita de invasão, no entanto, não transportava armas e o caso não está a ser tratado como um ataque terrorista.
O jornal escreve que a intrusão é um golpe devastador nas operações de segurança do palácio, que já foi alvo de uma série de incidentes semelhantes. O mais famoso aconteceu às 7h15 da manhã de 9 de julho de 1982, quando Michael Fagan, um desempregado de 31 anos, escalou as paredes do edifício e entrou no quarto da rainha.
Fagan começou por contar à monarca os problemas da sua família. A rainha premiu o botão de pânico que se encontra ao lado da cama mas não obteve resposta. Em seguida, ligou à operadora mas esta pensou tratar-se de uma partida de um funcionário do palácio.
O intruso partiu um cinzeiro de vidro e, sentado ao fundo da cama da rainha, ameaçou cortar os próprios pulsos. Foi Paul Whybrew, um assessor de longa data da rainha e que ainda hoje trabalha no palácio, que veio em seu socorro. Whybrew ofereceu uma bebida a Fagan, acabando por conseguir expulsá-lo para o exterior, onde uma criada chamou a polícia.
