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Santana Lopes quer eleições à quinta-feira e afastar políticos corruptos

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António Cotrim / Lusa

O presidente do Aliança, Pedro Santana Lopes

O líder do Aliança, Pedro Santana Lopes, defende que o dia em que os portugueses são chamados às urnas deve mudar como medida para combater a abstenção, escreve o i esta quinta-feira.

De acordo com o jornal, Santana Lopes acredita que mudar o dia de votação para uma “quinta-feira” pode ser uma boa estratégia para lutar contra a abstenção.

Esta é uma propostas que poderão fazer parte do programa eleitoral do partido que, segundo o mesmo diário, já tem disponível online no site do partido algumas iniciativas que Santana Lopes irá dar voz.

Além da alteração do dia de voto, o antigo líder do PSD defende a necessidade de se limitarem os mandatos, tantos dos deputados como dos vereadores, a 12 anos, ou seja, a apenas três legislaturas. Também esta semana, a deputada do PSD Margarida Balseiro Lopes defendeu uma proposta semelhante.

No que respeita à corrupção, o Aliança defende a proibição do exercício de cargos públicos para quem seja condenado por este tipo de crime. Quanto à carga fiscal, Santana defende a redução do IRS em função do número de filhos, visando assim aumentar a taxa de natalidade, e a isenção do IMT na aquisição de habitação própria permanente para jovens até aos 30 anos ou casas com uma média de idade até 35 anos.

O líder do partido Aliança esteve esta quarta-feira em Monchique no âmbito do roteiro “Levanta-te do sofá”, uma série de oito semanas temáticas com o objetivo de recolher contributos para o programa eleitoral do partido.

Santana Lopes defendeu em Monchique nesta quarta-feira uma descentralização efetiva de competências e de meios para que as autarquias possam gerir de forma eficaz os seus territórios em matéria de prevenção de incêndios florestais.

“Devem ser dadas competências efetivas para que se possa responsabilizar cada município pela gestão do território nessa matéria, mas infelizmente, não houve pelos sucessivos governos uma vontade genuína de descentralização, em que se diga está aqui o dinheiro e os poderes para isto passar para a vossa [câmaras municipais] responsabilidade”, disse o líder do Aliança em declarações à agência Lusa.

ZAP //

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10 Comments

  1. É o que este país necessita, Fariseus e Pregadores. Quem não se lembra quando queria descentralizar o país e colocar os ministérios, um em Faro outro em Beja etc. 25 anos depois estão todos na mesma cidade. Enfim nem todos são visionários.

  2. Este Santana continua o mesmo “artista”!!
    O seu novo partido começa bem:
    “Vice-presidente do Aliança Carlos Pinto acusado de peculato e prevaricação”
    observador.pt/2019/02/17/vice-presidente-do-alianca-carlos-pinto-acusado-de-peculato-e-prevaricacao/

  3. este deve acreditar no Pai Natal
    se ao domingo ja ha tanta abstenção o que vai acontecer à 5ª feira? com certeza ninguem vai trabalhar neste dia, logi pedem o dia de 6ª feira e vao de fim de semana prolongado. e assim fica explicado a grande abstençao, é so para rir com esta ideia.
    quanto ao numero de mandatos acho bem que se limite pois todos têm direito ao tacho e 12 anos ja da direito à reforma.
    “… proibição do exercício de cargos públicos para quem seja condenado por este tipo de crime …” concordo plenamente que um condenado nao possa exercer mais nenhum cargo politico nem publico (caso o isaltino morais e outros)
    pena que depois das eleiçoes eles façam sempre o contraio por isso ate la sao todos mentirosos e so andam à caça do voto

  4. isto se não fosse triste até dava pra rir…
    “proibição do exercício de cargos públicos para quem seja condenado por este tipo de crime”, diz o Einstein das raspadinhas.
    Não “amigo”, não deve ser para quem seja condenado, mas para sobre quem caia a mínima suspeita.
    Não estamos a falar da gestão de um “buteco” de vão de escada.
    É Portugal!
    É um povo nobre com quase 900 anos de história!
    Não serão suficientes para se criar um sentimento de comunidade? De bem-estar comum? De serviço do interesse público?!
    Têm de ser impolutos!
    Não queremos larápiozecos que se vendam por trinta dinheiros atirando o povo para a miséria e para a vergonha!
    Renovem-se os manuais escolares. Renovem-se as doutrinas. Renovem-se os partidos. Renove-se a democracia.
    Não temos cá pessoas desse calibre?
    Importem-se! A sua aquisição não desequilibra mais a balança comercial do que as negociatas que “as coisas” que temos na casa da democracia fazem amiúde.
    Nem desequilibram mais o défice do que a avidez com que esta nuvem (nome coletivo) devora tudo à sua passagem.
    Facto preocupante: esta sumidade política queria presidir ao maior partido da oposição…
    Facto ainda mais preocupante: O que está lá não é melhor….
    Facto alarmante: Os que estão à espera do sangue são um pelotão de morcardos….
    Armagedom: Não há quem se aproveite em partido nenhum (vá… uma ou outra exceção)!!!!!!!!
    De vez em quando ouço: ah e tal não são todos igual (coitadinha da mão cheia de sérios)…
    Hello…!
    São! Sabem porquê?! Não têm princípios. Sem princípios todos temos um preço!
    E tenho a sensação que eles nem regateiam muito para se venderem, nem o preço… Até se vendem por robalos…
    Se pelo menos as leis que os poderiam condenar não fossem feitas por eles (i.e., encomendadas aos escritórios de advogados – outros que tais, que muitas vezes são os mesmos – nem Kafka, se lembrava disto)…
    Desculpem… Já divaguei um bom bocado.
    Para concluir. Acho muito bem que as eleições sejam à quinta feira.
    As urnas abraim às 11 horas da noite e fechavam às 8 horas da manhã. E todos os eleitores tinham direito a uma sandes e um guronsan.
    Penávamos na mesma os quatro anos, mas tínhamos uma desculpa consoladora. Estávamos bêbedos quando votamos!!!!
    Vá… Deixêmo-los trabalhar (esse está numa notícia aqui ao lado. Parece que é dum “clube” verde de betos, mas não é o Sporting).
    Afinal quantas mais bancarrotas tivermos, mais habituados ficamos.
    E com vaselina dizem que não dói tanto (não sei, dizem!…)

  5. Esta palhaçada dos políticos andarem todos a dizer que vão combater a corrupção não passa de mais uma óbvia forma de populismo, ie, dizer o que as pessoas querem ouvir. Os políticos já perceberam que a população tem uma percepção cada vez maior do nível de corrupção na política. Quando até Joana Marques Vidal diz abertamente que a política está dominada pela máfia… Enfim.

    Por isso agora resta aos políticos deixarem de fingir que isso não é verdade e dizer que vão combater essa corrupção, que não mais do que uma forma de dizerem que ELES não fazem parte dela. Mas fazem… E o problema é mesmo esse. Por isso é que se sabe que isto é populismo barato e mais uma forma grosseira de caça ao voto.

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