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Recandidatura de Trump arranca com despedimentos de responsáveis por sondagens negativas

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Michael Reynolds / EPA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresenta esta terça-feira a sua recandidatura à Casa Branca pelo Partido Republicano, num comício que juntará 20 mil pessoas em Orlando, Flórida, e numa altura em que sondagens mostram que pode perder contra candidatos Democratas.

Com alguns estudos de opinião a revelar baixos indicadores de aprovação do seu primeiro mandato e outras sondagens a mostrar que Trump pode perder para vários dos 23 potenciais candidatos Democratas, a escolha da Flórida para local de apresentação oficial da recandidatura do Presidente norte-americano revela a preocupação em começar a tentar seduzir o terreno eleitoral mais volátil.

Trump “tem de ter um bom desempenho aqui, se quer ganhar a Presidência”, explicou o presidente Republicano da Câmara de Orlando a um jornal local, referindo-se ao facto de a Flórida ser um ‘swing State’ (que muda facilmente de partido).

No Twitter, Donald Trump escreveu esta segunda-feira que esperava “bater recordes” no comício em Orlando, dizendo que o seu Partido Republicano tinha recebido 100 mil pedidos de presença, para serem selecionados apenas 20 mil participantes, alguns dos quais já chegaram ao pavilhão do comício na segunda-feira, para conseguir um bom lugar.

“O nosso país está a ir muito bem, muito melhor do que os perdedores pensavam possível”, afirmou o Presidente, referindo-se aos estudos de opinião que na passada semana apresentavam indicadores de aprovação abaixo do 45%.

Nos comícios de reeleição, o Presidente tem repetido o slogan “América primeiro” (“America First”) e tem voltado ao tema do combate à imigração ilegal e à necessidade de revogar e substituir o sistema de saúde (conhecido como Obamacare), para obter os mais fortes aplausos entre os seus apoiantes.

“Mas desta vez é o candidato incumbente. Não pode aparecer em 2020 com as ideias de 2016″, afirmou um elemento da sua campanha de reeleição ao jornal Politico, mostrando que entre o seu ‘staff’ nem todos estão confortáveis com a estratégia escolhida.

Despedimentos de responsáveis por sondagens desfarováveis

Segundo adianta a estação televisiva norte-americana NBC, citando uma fonte da campanha de Trump, a equipa responsável pela corrida eleitoral decidiu afastar vários dos analistas responsáveis por sondagens internas que davam resultados negativos para Trump. Os resultados vazaram de forma anónima nos média nas últimas semanas.

Segundo escreve o The News York Times, Trump terá dados instruções para que os seus colaboradores de campanhas desmentissem publicamente os resultados.

Em causa estarão cinco analistas, de acordo com a imprensa norte-americana. A emissora CNN avança que  as três pessoas afastadas são Michael Baselice (que está com Trump desde 2016 e que será próximo do diretor de campanha Brad Parscale), Adam Geller e Brett Lloyd. Já o jornal New York Times diz que o afastamento de Lloyd está a ser usado para minar Conway dentro da estrutura em torno do Presidente por parte de outros membros da Casa Branca.

Face às sondagens negativas reveladas – que davam uma vitória a Trump no Texas por uma margem mínima (estado onde os republicanos têm vencido as Presidenciais nos últimos 40 anos) e uma derrota perante Joe Biden, ex-vice de Barak Obama, em vários outros estados -, Trump reagiu a dizer que as sondagens não existem.

“Estas sondagens não existem. Tive ainda agora um encontro com um politólogo e eu estou a ganhar em todo o lado, nem sei do que estão falar”, disse Trump em declarações à ABC na passada quinta-feira.

No dia seguinte, reforçou a ideia à Fox News: “Estamos ótimos na Pensilvânia, estamos ótimos na Carolina do Norte. Na Flórida estou a ganhar com grande margem”.

E esta segunda-feira, na véspera do arranque oficial à corrida pela Casa Branca, o Presidente norte-americano voltou a frisar: “Só as sondagens fake é que nos colocam atrás da Motley Crew (…) Estamos muito bem, mas ainda é cedo para nos focarmos nisso”.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. É tão otário esse imbecil… nunca perde, é o maior da aldeia dele!!!!
    É sempre tudo a favor dele naquela cabecinha oca.
    É sempre tudo fake, desde que não lhe agrade, é fake.
    Adoro pessoas assim, não sabem perder… não se conformam com a realidade dos factos!
    Manipulam, oprimem, distorcem, mentem… Enfim, um anormalzeco de primeira!
    E isto independentemente do posicionamento politico de esquerda ou direita, estou a falar apenas da pessoa, que é uma verdadeira besta, um burro tão grande que até dá vergonha alheia só de o ouvir!
    ai ai coitadinho…

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