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Investigação ao roubo das 57 Glock da PSP prolongada até ao Natal

O juiz de instrução João Bártolo, do Tribunal de Instrução Criminal, aceitou o pedido do Ministério Público (MP) e deu mais seis meses para os procuradores investigarem o roubo de 57 pistolas Glock do armeiro da PSP, escreve o Expresso.

A informação foi avançada ao semanário esta sexta-feira pelo gabinete da Procuradoria-Geral da República. “Confirma-se que já foi proferido despacho judicial que declarou a excecional complexidade do inquérito”. Com a decisão do juiz de instrução, o prazo para terminar a acusação ficará adiado para 21 de dezembro.

O processo, segundo apurou o Expresso, conta já com mais de quinze arguidos, mais do dobro das pessoas detidas em dezembro pela divisão de investigação criminal do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

O jornal frisa ainda as particularidade da investigação, entre as quais o facto de este processo ter suspeitos em comum com a investigação ao roubo dos paióis de Tancos.

O caso remonta a janeiro de 2017, quando foi detetado o desaparecimento, do armeiro da sede da PSP, de 57 armas Glock após a apreensão de uma arma de fogo da polícia durante uma operação policial que decorreu no Porto.

Do depósito das armas da direção nacional da PSP, onde estão armazenadas algumas armas que não estão distribuídas aos polícias ou aquelas que pertencem a efetivo policial que não necessita de andar armado, foram também extraviadas, juntamente com as 57 Glock, os respetivos estojos, carregamentos e os kits de limpeza.

Na altura, foi feita uma participação ao Ministério Público e a realização de um inquérito interno na PSP para apuramento do que aconteceu e de uma auditoria na Inspeção-Geral da Administração (IGAI) para harmonização dos mecanismos de controlo de segurança do armazenamento de armas e munições das forças de segurança.

ZAP // Lusa

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