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Funcionários do SEF eram comprados com bilhetes para o Benfica, almoços e consertos de carros

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Tiago Petinga / Lusa

P. Lai, de 68 anos, nasceu em Macau e fala mandarim fluentemente e foi graças a isso que conseguiu aproximar-se da comunidade chinesa, onde angariava os seus clientes.

Por cada caso resolvido, o facilitador recebia 600 euros tratando-se, quase sempre, de vistos para a obtenção ou renovação de vistos e residência em Portugal. Era com, segundo Jornal de Notícias, almoços grátis, bilhetes para ver jogos de futebol do Benfica, consertos de carros e serviços de cabeleireiro que P. Lai comprou, durante dois anos, funcionários dos postos de atendimento do SEF — Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Junto dos funcionários do SEF que subornava, P. Lai conseguia atendimento privilegiado e informação sobre como contornar os obstáculos processuais do SEF. Agora, o homem vai responder no Tribunal de Lisboa por corrupção passiva, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos e auxílio à imigração ilegal.

A julgamento vão também uma funcionária do SEF, dois vigilantes e um empresário. Dois coordenados do SEF, inicialmente constituídos como arguidos, beneficiaram de uma suspensão provisória do processo, e irão ser testemunhas.

Em julho do ano passado, o chefe da delegação do SEF em Albufeira, detido por suspeitas de corrupção, terá ajudado cerca de 20 cidadãos estrangeiros a troco de dinheiro. Joaquim Patrício, de 56 anos, detido na presença dos funcionários da delegação do SEF, terá chegado a receber, em alguns casos, cerca de 500 euros para ignorar a falta de documentos.

Antes, em maio do mesmo ano, uma inspetora foi suspensa após ser apanhada em flagrante a receber dinheiro para facilitar vistos a estrangeiros. A inspetora, que foi coordenadora do posto de atendimento de Alverca, concedeu autorizações de residência a estrangeiros que não reuniam os requisitos legais. Na altura, o SEF não cumpriu o proposto pelo coordenador do Gabinete de Inspeção, no que dizia respeito às sanções disciplinares e à extração de certidões sobre os indícios de corrupção detetado.

ZAP //

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10 Comments

    • Porque é o alvo a abater, o clube que mete inveja a todos os outros. Mesmo que surjam noticias em que o Benfica nada tem a ver, este é logo dado como culpado, por isso lagartos e tripeiros não são adeptos do próprios clube, são antes anti-benfiquistas assumidos e frustrados!

  1. Se ganhassem mal e trabalhassem muitas horas seriam mais honestos. Como têm boa vida no funcionalismo público aspiram sempre a mais…

  2. ………piltra com eles………e agora que corrompam o fornecedor de comida ” in jail” ………e VIVA A PAGODOLANDIA………..

  3. Aos comentadores em cima, vocês leram a noticia ou somente Benfica e decidiram destilar veneno?

    Em nenhum lado diz que o P.Lai tem algum tipo de filiação ao Benfica, nem que o Benfica oferecia os bilhetes, nem mesmo que o clube beneficiou com alguma coisa.
    O P.Lai subornava os funcionários para obter vistos e pagavam com bilhetes para jogos, dependentemente do clube de eleição de cada funcionário poderia ser do Sporting ou Porto, assim como almoços e outros privilégios mas claro, o nome Benfica vende, logo á que dizer que eram jogos do Benfica.

    Para os companheiros em cima, aconselho umas pastilhas para a azia e é conveniente andar com antídoto para o veneno que destilam, não vá ser que mordam a lingua em algum almoço pago por um fornecedor ou outra coisa do gênero.

  4. Foi com bilhetes para o ver jogos do Benfica, mas também podia ter sido bilhetes para o circo ou para visitar o estádio do ladrão. E o que tem o clube a ver com quem compra os bilhetes?

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