Pouco mais de 800 dias de poder foram precisos para o Presidente dos EUA, Donald Trump, ultrapassar a fasquia das 10 mil afirmações falsas ou enganosas.
A iniciativa da equipa “Fact Checker” do Washington Post verificou esta segunda-feira que Donald Trump já fez 10 mil afirmações “falsas ou enganosas”, desde que chegou à Casa Branca, e que 22% delas ocorreram durante os seus comícios de campanha para a sua reeleição, a que intitula de reuniões de “Make America Great Again”. O projeto detetou ainda que o Presidente tende a repetir várias vezes as mesmas afirmações falsas.
Desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2017, Trump já colecionou 21 “Pinóquios sem fim” (“Bottomless Pinochio”), uma espécie de “prémio”, atribuído pela equipa de verificação de fiabilidade de informações do Washington Post, por declarações falsas que tenham sido repetidas pelo menos 20 vezes.
Donald Trump tem acusado os media tradicionais, incluindo o Washington Post, de serem “inimigos do povo”, atribuindo-lhes o epíteto de “falsas notícias” (“fake news”). “Os verificadores de factos estão entre os jornalistas mais desonestos”, afirmou Donald Trump em 2018, durante um dos comícios que prepara a sua campanha de reeleição para 2020.
No fim de 2018, o The Washington Post publicou um relatório sobre o “ano de mentiras” do presidente Donald Trump. O banco de dados do The Fact Checker registou mais de 7.600 declarações enganosas ou falsas feitas pelo presidente na primeira metade do seu mandato. Como o jornal observou, a média de mentiras de Donald Trump por dia ultrapassou as 15 – quase o triplo da mesma taxa referente a 2017.
De acordo com a New Yorker, também comentou um artigo chamado “Trump está a mentir mais, e está a fazê-lo de propósito”, publicado em agosto. Explorando a motivação por trás da propensão de Trump para mentir, Glasser descreveu-o como tendo de “tornar-se mais confiante, menos dispostos a tolerar conselheiros que o desafiavam e mais obcecado com as ameaças colocados para a sua Presidência por contínuas investigações”
De acordo com uma pesquisa Quinnipiac de setembro, os americanos acreditam mais nos media do que no Presidente, 54% e 30%, respetivamente – apesar dos seus ataques à imprensa e à sua credibilidade.
ZAP // Lusa
Não surpreende… É algo que já toda a gente esperava!
Trumpas = Besta!
Eu gosto do Trump. Viva o Trump. Tu é que és uma besta.
Brilhante!… argumentação mesmo à Trump, ou como se costuma dizer, birra de criança!…
Gostas do Trump?
Ainda bem… as tais “10 mil afirmações falsas do Trump” são mesmo dirigidas a super-dotados como tu!
O Trump diz o que as pessoas querem ouvir, por isso foi eleito. É um populista. Já se sabe que as verdades custam a ouvir, por isso ele mente e ganha votos. Pode por exemplo mentir sobre o Obamacare pois talvez a maioria não tenha conhecimento ou use.
Podes-me explicar a diferença entre “populista” e popular? É que eu não sei. A sério. Explica lá.
Procura no dicionário (Infopédia por exemplo) por populismo e descobre por ti próprio. É melhor ensinar a pescar que dar o peixe.
Fui ver e não acho nada de mal.
1. simpatia pelo povo
2. POLÍTICA doutrina ou prática política que procura ganhar vantagens com o apelo a reivindicações ou preconceitos amplamente disseminados entre a população, geralmente fazendo a distinção entre dois grupos antagónicos: um, virtuoso e maioritário – o povo – que exalta e diz defender; outro, minoritário e apontado como fonte dos problemas gerais, que pretende combater
3. POLÍTICA doutrina ou regime, geralmente de carácter paternalista, assente na ideia de que a liderança política deve ser exercida em estreita ligação com o povo, sem a intermediação de partidos
Nem tem que ser mau. Dá para os dois lados. No caso do Trump deu para o lado mau. Quando Trump diz “fazer a América grande outra vez” está a apelar a memórias dos mais velhos que foram felizes, a falar aos mais novos que estão mal, aos patriotas que acham-se no melhor país do mundo e até aos que não sabem nem do passado nem do presente mas apenas que estão na grande América. Quando associa a criminalidade à emigração é outro exemplo.