A TAP quer assumir-se como “uma empresa de longo curso com um papel cada vez mais decisivo nas ligações entre a Europa e as regiões de África, Brasil e América do Norte”, assume a companhia aérea portuguesa no relatório de gestão consolidado relativo a 2018.
De acordo com o mesmo documento, citado pelo Jornal de Negócios esta terça-feira, as prioridades da companhia área não se ficam por aqui: a TAP quer também ser uma companhia que “apresenta também soluções ‘low-cost’ para a Europa”, pode ler-se.
Para alcançar estes objetivos, a empresa pretende focar-se em 2019 na rentabilidade, aumentando a receita e mantendo os custos sob controlo. Melhoria do serviço, nomeadamente no que toca à pontualidade é outra das prioridades estabelecidas pela Companhia, segundo escreve o Negócios.
O diário de economia observa ainda que para este ano está prevista a entrada em operação de 30 aviões. Destes, 19 são aviões A330neo.
A TAP quer inverter o cenário do ano passado, marcado por prejuízos na ordem dos 58 milhões de euros. Em 2007, a empresa registou lucros de 100 milhões de euros.
Também a holding TAP SGPS registou 118 milhões de euros de prejuízo no ano passado e só a operação de handling (serviços prestados em terra de apoio a aviões, passageiros, correios, entre outros) contribuiu com um resultado positivo para o grupo.