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Morreu Zeca Mendonça, histórico assessor do PSD

O assessor da Presidência da República José Luís Mendonça Nunes, conhecido por Zeca Mendonça, morreu na quinta-feira aos 70 anos vítima de cancro. A trabalhar desde 2017 para o palácio de Belém, o assessor esteve ligado ao PSD desde 1974.

Zeca Mendonça nasceu em Lisboa, na freguesia de Santos-o-Velho, em 23 de março de 1949. Torna-se funcionário do PSD – então PPD – em 1974, tendo começado como segurança, e em 1977 passou para o gabinete de imprensa do partido, no qual trabalhou durante 40 anos.

Como assessor de imprensa, Zeca Mendonça trabalhou com 16 presidentes do PSD – ou 17, caso se conte com Leonardo Ribeiro de Almeida, que presidiu à Comissão Política quando Francisco Sá Carneiro liderava o partido e era primeiro-ministro – terminando funções no mandato de Pedro Passos Coelho.

Em dezembro de 2017, põe fim a 43 anos de ligação profissional ao PSD para ir reforçar a equipa de assessoria do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O PSD já emitiu uma nota de pesar pelo falecimento de Zeca Mendonça, disponível no seu website oficial. O texto fala da “profunda consternação” com que o partido recebeu a notícia da sua morte, dizendo faltarem “as palavras para expressar a sua importância para o Partido e para todos aqueles com quem se cruzou ao longo da vida”.

No texto, enumeram-se valores como “dedicação, seriedade e amizade” e refere-se como o legado de Zeca Mendonça “permanecerá para sempre” no partido, não deixando este de endereçar à família e amigos do falecido “as mais sentidas condolências”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou, esta sexta-feira, as “excecionais qualidades de caráter, personalidade, devoção à causa coletiva e competência humana” de Zeca Mendonça. Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu o “exemplo” de Zeca Mendonça, “um companheiro de meio século de percurso comum”.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que Zeca Mendonça demonstrou “sempre, que as virtudes pessoais valem mais do que os cargos e as funções, e que a força da Democracia nasce da humildade e contributo de todos os dias ao serviço dos outros”. O Presidente da República recordou ainda “com infinita saudade a sua inexcedível amizade”.

ZAP // Lusa

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