A partir de 2021, viajar para a Portugal e para outros 21 países europeus não será tão fácil para os americanos, que terão que candidatar-se ao visto ETIAS para entrar no continente. Segundo a Comissão Europeia, este novo sistema permitirá melhorar a segurança internacional.
O ETIAS (European Travel Information and Authorization System ou Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem) para americanos será aplicado apenas a 22 países da zona Schengen, incluindo Portugal, França, Alemanha e Itália. Para entrarem no Reino Unido, por exemplo, não precisarão desse visto, indica uma notícia do Business Insider.
O mesmo será válido por três anos, sem necessidade de inscrição de cada vez que se queira viajar para a Europa durante esse período. Até 01 de janeiro de 2021, os americanos poderão continuar a viajar para o continente europeu sem qualquer visto, desde que não se ultrapassem os 90 dias.
Para a obtenção do ETIAS, os cidadãos dos Estados Unidos (EUA) terão que ter um passaporte válido, cartão de crédito ou débito e um endereço eletrónico atualizado, sendo os custos ainda desconhecidos.
De acordo com o site oficial oficial do programa, “os candidatos terão que preencher um formulário ‘online’ com os seus dados de contacto e informações sobre passaporte, além de responder a algumas questões básicas de segurança”. Caso o pedido seja negado, os requerentes poderão contestar a decisão.
No início de 2017, a União Europeia passou a discutir a aprovação de novas leis de visto para os americanos. Em maio do mesmo ano, a Comissão Europeia decidiu não restringir os vistos para os norte-americanos, mas afirmou que a decisão estava condicionada à reciprocidade de isenção de visto para os europeus que quisessem visitar EUA.
Na época, o então secretário do Departamento de Segurança Interna (DHS), John Kelly, disse que os EUA precisavam reavaliar o seu acordo de isenção de vistos com a Europa, citando possíveis riscos de terrorismo.
O atual acordo de isenção de visto permite que cidadãos de 38 países entrem nos EUA, sem visto, por até 90 dias. As alterações ao programa foram aprovadas no final de 2017.
Não é um visto! É exatamente o mesmo sistema que os EUA têm em vigor. Qualquer Europeu que queira viajar para os EUA têm que obter previamente uma autorização ESTA. É a mesma coisa.
Caro leitor,
Uma “autorização” é um “visto” – chame-se essa autorização um Visa, uma ESTA, ou outra coisa qualquer.
Então porque é que o artigo termina dizendo que os EUA têm um programa de isenção de vistos para os Europeus? Nenhum Europeu pode simplesmente viajar para os EUA, tem que ter pelo menos uma autorização ESTA.
O artigo sugere que os Europeus têm isenção de visto quando viajam para os EUA, mas que os Americanos vão agora precisar de visto quando viajarem para a Europa. Quando é exatamente a mesma coisa.
Se o ESTA for por alguma razão rejeitado, a única alternativa para quem queira mesmo assim viajar para os EUA é pedir um visto na Embaixada dos EUA em Portugal, com direito a entrevista, etc.
Senhores do ZAP
Não é a mesma coisa não, para eles, EUA, é algo diferente. Não sei explicar porque, mas sei que eu Portugues tenho de comprar a licença ESTA sempre que expira (a cada 2 anos), mas minha filha que tem dupla cidadania entre elas Brasileira tem Visto que é válido por 10 anos.
No ESTA fazem uma pancada de perguntas na entrada, com o Visto entra quase directo.
Quando falei na embaixada disseram que são licenças diferentes, mas não me explicaram porque… norte-americanos têm um “ligeiro” problema de atitude 🙁
Um VISA (visto de entrada e não cartão de crédito) e um ESTA são, ambos, “vistos”, da mesma forma que uma Licença de Construção e uma Carta de Condução são, ambas, “licenças”.
vis·to
(…)
substantivo masculino
4. Fórmula ou assinatura que dá validade a um documento.
5. Autorização de entrada num país estrangeiro
“visto“, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
A diferença é que a emissão de um visto envolve um background check e uma entrevista presencial, enquanto uma autorização ESTA é normalmente emitida em segundos.
O resultado é que quem tem um visto entra nos EUA sem chatices, enquanto quem tem um ESTA é normalmente sujeito a uma série de perguntas e, dependendo do oficial no porto de entrada, alguma agressividade.
Os EUA já fazem igual com o ESTA, a Austrália tem um sistema semelhante de entrada no país mas não é um visto.
Entretanto qualquer pessoa vinda de partes muito menos seguras e com uma grande historia de falta de segurança entra na Europa sem qualquer tipo de documentação e é-lhes dado tudo gratuito.
Desde residência passando por subsídios de inserção social até seguro de saúde dentário que os nativos não têm direito em qualquer circunstância.
Estas pessoas, depois de tudo isto, fazem o que querem e entram em conflitos por maldade e ainda são protegidas graças ordens vindas de muito acima, qualquer agente da PSP ou guarda da GNR sabe que não pode aceitar queixa contra estas pessoas independentemente do que estas fizeram, ou provas existentes.
Um dia destes se o Zap não tiver mais nada que fazer podiam ver isso, em vez de pararem de me mandar emails sobre noticias novas só porque os meus comentários não alinham com a esquerda-radical.
Melhorar a segurança… Melhorar é ganhar 8 euros de cada um dos milhares de viajantes que viajam todos os dias, e ainda com uma renovação periódica para mais dois anitos e assim sucessivamente. Melhorar mas é quantidade de dinheiro no mealheiro