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Ronaldo alega que documentos do caso de violação foram “fabricados” por hackers

Facundo Arrizabalaga / EPA

Ronaldo venceu o The Best FIFA Football Awards 2017: o melhor do Mundo, pela 5ª vez

A defesa de Cristiano Ronaldo assume, pela primeira vez, que o futebolista assinou um acordo de confidencialidade com Kathryn Mayorga, para abafar uma acusação de violação, mas sublinha que foi apenas para evitar um escândalo, acusando piratas informáticos de terem “fabricado” os documentos divulgados.

Um dos advogados que integra a defesa de Ronaldo, o norte-americano Peter Christiansen, refere num comunicado divulgado pela Sky Sports que os documentos publicados pela revista Der Spiegel foram “fabricados” no âmbito de uma “elaborada e deliberada campanha de difamação“.

Christiansen nota que estão em causa “documentos digitais roubados e facilmente manipuláveis”, lembrando que “em 2015, dezenas de entidades (incluindo companhias de advogados) em muitas indústrias diferentes, por toda a Europa, foram pirateadas”.

“Este hacker tentou vender os dados e um grupo de media publicou agora, de forma irresponsável, os documentos roubados que incluem partes significativas que foram alteradas e/ou completamente fabricadas“, destaca o advogado de Ronaldo.

Christiansen admitiu o acordo assinado pelo jogador da Juventus com Kathryn Mayorga em 2010, mas frisa que o sexo foi “consensual” e que “Ronaldo foi aconselhado a resolver, em privado, a alegação contra ele, de forma a evitar as inevitáveis tentativas que agora estão a ser feitas para destruir uma reputação que foi construída com trabalho duro, atletismo e honra”.

Os advogados de Kathryn Mayorga já vieram sublinhar que acreditam na autenticidade dos documentos e desafiam os advogados de Ronaldo a provarem que são falsos.

Em Inglaterra, o The Mirror avança, entretanto, que em 2009, confrontado com a acusação de Kathryn Mayorga, Cristiano Ronaldo contratou uma super-equipa de advogados, detectives e especialistas forenses e de Relações Públicas, paga a peso de ouro, para resolver o caso.

A equipa incluía firmas britânicas e norte-americanas de advogados de topo e um ex-polícia pago a 360 libras (cerca de 410 euros) por hora com contactos na polícia de Las Vegas, além de especialistas da Irlanda e de Portugal.

O caso acabou abafado naquela altura, mas rebentou 9 anos depois com estrondo e consequências ainda imprevisíveis.

SV, ZAP //

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