A Polícia Judiciária deteve, esta quarta-feira, dois suspeitos de envolvimento na morte do triatleta Luís Grilo, um dos quais a mulher da vítima, disse à agência Lusa fonte desta força policial.
De crime passional a roubo que acabou em homicídio, as teorias sucederam-se. Esta quarta-feira, as dúvidas parecem ter sido desfeitas. Rosa Grilo, mulher do triatleta encontrado morto a 24 de agosto, foi detida por suspeita de ter mandado matar o marido.
Segundo adiantou fonte da PJ, o outro detido é um homem com quem a viúva teria uma relação amorosa e seu alegado cúmplice. Estará em causa um crime passional.
A Polícia Judiciária esteve ao longo desta quarta-feira a realizar diligências que conduziram à detenção da viúva do triatleta, que será a alegada mandante do crime, e de um homem suspeito de ser o autor material do homicídio.
Esta quinta-feira, a PJ revelou que o triatleta foi morto com um tiro na cabeça, acrescentando que a arma de fogo já foi recuperada, bem como outros elementos de prova.
Hoje, no comunicado, a Polícia Judiciária esclarece que a mulher e o homem estão indiciados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida. Os detidos serão presentes na sexta-feira a tribunal para primeiro interrogatório judicial.
Luís Grilo, de 50 anos, residente na localidade das Cachoeiras, no concelho de Vila Franca de Xira, desapareceu a 16 de julho sem deixar rasto depois de sair para um treino de bicicleta.
O corpo de Luís Grilo foi encontrado com sinais de violência mais de um mês depois do desaparecimento e em adiantado estado de decomposição, no concelho de Avis, distrito de Portalegre, a mais de 130 quilómetros da sua casa.
O cadáver foi encontrado perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida, junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona e que alertou o posto de Avis da GNR para esta ocorrência.
Antes, o telemóvel da vítima tinha sido encontrado nos Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer.
Em entrevista à TVI24 durante o mês de agosto, a viúva do triatleta negou qualquer envolvimento na morte do marido “Não, de todo. Não tenho nada a ver com isso”, disse. Rosa Grilo acrescentou na altura que, devido aos ferimentos que o marido apresentava quando foi encontrado, acreditava na hipótese de um acidente de trânsito.
A mulher do triatleta não conseguiu “encontrar explicações” para o facto de o corpo de Luís Grilo ter aparecido perto do local onde vive a sua família.
“Quem o matou pode ter querido vingar-se e quis como que deixar um recado, não a ele, mas a quem o possa entender, de que foi por andar despido que foi morto“, admitiu fonte da PJ ao Observador.
“Também o saco preto na cabeça e o tapete ao lado do corpo podem indicar que o homicida tinha uma relação amorosa ou familiar com Luís Grilo e usou esses elementos para esconder o rosto da vítima, numa tentativa de se proteger da própria culpa”, acrescentou a mesma fonte.
ZAP // Lusa
Mais um crime ás “três pancadas”, inspirado nas séries da tv . Coisa fácil de resolver para a nossa judiciária criminal. Uma vida precocemente acabada, familias destruidas e uma merecida mão cheia de anos de prisão para os dois idiotas que puseram em prática esta parvoíce. Enfim…
Sempre é uma evolução para ser uma coisa mais à CSI. A maioria ainda continua a agarrar na caçadeira faz o que tem a fazer e depois vai à esquadra, onde até toma um café com os gajos para desabafar a vida.
asvezes a pena de morte havia de existir em Portugal, para aqueles crimes que são mais que provados, sacana e animal que fez tudo o que mandou fazer.. mas infelizmente como poderia haver a pena de morte se nos altos cargos deste país temos os maiores criminosos?