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Trump impõe novas taxas alfandegárias. China promete retaliação

Larry W. Smith / EPA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Os EUA vão impor tarifas alfandegárias a mais importações de bens provenientes da China, avaliadas em 200 mil milhões de dólares, cerca de 171 mil milhões de euros, a partir da próxima semana.

As tarifas vão começar em 10%, a partir da próxima semana, e subir para 25%, a partir de 1 de janeiro. Esta decisão significa uma escalada na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e um aumento nos preços de consumo nos EUA, que vão desde as malas de mão aos pneus de bicicleta.

A China já se declarou pronta para retaliar e o Presidente note-americano, Donald Trump, já declarou que se isto acontecer vai taxar mais importações equivalentes a 267 mil milhões de dólares.

“Para proteger os seus direitos e interesses legítimos, tal como as regras de livre comércio no mundo, a China ver-se-á obrigada a tomar medidas de retaliação de forma proporcional”, justifica o Ministério do Comércio de Pequim.

O Executivo de Pequim manifesta a sua perplexidade com as “novas incertezas” traduzidas nesta tarifas aduaneiras anunciadas no decorrer das negociações entre a China e os EUA para regular o seu diferendo comercial.

Os EUA decidiram avançar com estas novas tarifas, incidentes sobre cerca de 40% das importações chinesas, depois de um período de apreciação pública.

O anúncio aconteceu depois de os EUA já estarem a taxar importações chinesas no valor de 50 mil milhões de dólares.

Através de uma declaração escrita, distribuída pela Casa Branca, Trump afirmou: “As tarifas alfandegárias começam a vigorar em 24 de setembro e serão de 10% até ao final do ano. Em 1 de janeiro, as taxas serão elevadas para 25%”.

No mesmo comunicado, Trump adiantou: “Se a China tomar medidas de represália contra os nossos agricultores ou outras indústrias, vamos aplicar imediatamente a Fase 3, isto é, tarifas aduaneiras sobre cerca 267 mil milhões de dólares de importações suplementares”.

ZAP // Lusa

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