O serviço de emergências 112 da comunidade de Madrid pediu hoje desculpas pela piada que publicou sobre a transferência do futebolista Fábio Coentrão para o Rio Ave nas redes sociais.
O regresso do lateral esquerdo internacional português ao seu clube de origem deu o mote ao serviço de emergências 112 da comunidade de Madrid para uma piada – aparentemente de mau gosto – no seu perfil no Twitter.
Aos 30 anos, Fábio Coentrão regressou ao Rio Ave, clube no qual cumpriu a sua formação, antes de alinhar por clubes como Benfica, Nacional, Saragoça, Real Madrid, Mónaco e Sporting. O lateral marcou cinco golos nas 52 presenças na seleção portuguesa, ao serviço da qual esteve nos Mundiais de 2010 e 2014 e no Euro2012.
Após várias semanas de incerteza acerca do seu destino, e de se ter especulado que poderia rescindir com o Real Madrid para regressar ao Sporting, Fábio Coentrão acabou por se vincular esta sexta-feira, último dia do mercado de transferências, ao clube vilacondense.
“Se Coentrão encontrou equipa, porque não vamos nós conseguir um verão sem incêndios graves?”, escreveu o 112 madrileno, depois de o lateral esquerdo internacional português ter sido apresentado como reforço do Rio Ave, na sequência da rescisão do seu contrato com o Real Madrid.
https://twitter.com/RioAve_FC/status/1035833126805811202
Horas após a publicação, o serviço de emergências pediu desculpa. “A todos. Primeiro, desculpas a quem se possa ter sentido ofendido. Tentamos fazer prevenção com sentido de humor e sem incomodar. Umas vezes acertamos, outras não. Por favor, o importante é o significado: ajudar-nos contra os incêndios”, escreveu depois o 112 espanhol.
Entretanto, o Rio Ave reagiu também nas redes sociais ao infeliz post humorístico.
“Esperamos no Río Ave FC que realmente tenham um verão sem incêndios graves. No entanto, se quiserem podem vir a Vila do Conde, ver o Fábio Coentrão, e porque não, conviver com os nossos bombeiros, ao lado do estádio e ver o que fazem em caso de incêndio grave”, escreveu o clube.
Resta agora saber, daqui por cerca de um ano, para que lados houve mais “incêndios” a apagar – se para os de Vila do Conde, se para os lados do Santiago Bernabéu.
ZAP // Lusa