O Vaticano retirou, nesta segunda-feira, a referência à “psiquiatria” na declaração dada na véspera pelo Papa Francisco, quando questionado pelos jornalistas sobre a homossexualidade, destacando que o o sumo pontífice não quis abordar o tema como “uma doença psiquiátrica”.
No passado domingo, o Papa Francisco falava aos jornalistas no voo de regresso a Roma após a sua visita de dois dias à Irlanda, quando foi questionado sobre a homossexualidade. Francisco recomendou aos pais o recurso à psiquiatria assim que estes se apercebam de tendências homossexuais dos filhos durante a infância.
“É necessário levar em conta a idade das pessoas”, explicou o Papa.
“Quando [a homossexualidade] se manifesta na infância, a psiquiatria pode desempenhar um papel importante para ajudar a perceber como as coisas são. Mas é outra coisa quando ocorre depois dos vinte anos”, respondeu o papa a um jornalista.
Questionado sobre o que diria aos pais com filhos homossexuais, afirmou que lhes pediria “que rezem, que dialoguem e que entendam, mas que não condenem”.
Por fim, defendeu que o “silêncio nunca será uma cura” porque “ignorar um filho ou uma filha com tendências homossexuais revela falta de paternidade ou maternidade”, reiterou.
Já nesta segunda-feira, a palavra “psiquiatria” foi retirada do “verbatim” publicado hoje pelo serviço de imprensa do Vaticano, “para não alterar o pensamento do Papa”, explicou à agência de notícias AFP uma porta-voz do Vaticano.
“Quando o Papa se refere à psiquiatria, é claro que ele faz isso como um exemplo que entra nas diferentes medidas que podem ser tomadas”, explicou a mesma fonte.
“Mas, com essa palavra, não tinha a intenção de dizer que se tratava de uma doença psiquiátrica, mas que talvez fosse necessário ver como são as coisas a nível psicológico”, acrescentou o porta-voz.
ONG francesas condenam declarações do Papa
As associações de defesa dos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) em França criticaram as propostas “irresponsáveis” defendidas no domingo pelo papa Francisco sobre o recurso à psiquiatria para pais com filhos homossexuais.
“Condenamos esta proposta que recupera a ideia de que a homossexualidade é uma doença. Ora, se há uma doença é esta homofobia enraizada na sociedade que persegue as pessoas LGBT”, reagiu Clémence Zamora-Cruz, porta-voz da Inter-LGBT, citado pela AFP.
Estas palavras são “chocantes” porque “afetam as crianças”, acrescentou, frisando que os estudos demonstram que o risco de suicídio “é mais elevado do que a média entre os jovens LGBT”.
“Graves e irresponsáveis”, estas propostas “incitam ao ódio contra as pessoas LGBT nas nossas sociedades, já marcadas por níveis elevados de homofobia e de transfobia”, disse, por seu lado, a SOS Homophobie via Twitter.
ZAP // Lusa
Eu teria muito para dizer acerca disto, mas como já percebi que ainda estamos na Idade Média, nem vale a pena, pois mais de metade da população não usufrui da mentalidade necessária para entender o mundo onde vive.
Há uma psicóloga que publicou um artigo onde refere que dentro de cerca de 100 anos, quem acreditar em deus ou em “entidades” semelhantes, será visto como tendo problemas psiquiátricos. Isto diz tudo.
A homosexualidade, a pedofilia, a necrofilia e mais alguns casos, podem ser considerados todos dentro do mesmo conceito, ou médico, ou psiquiatrico ou o que queiram chamar, mas todos têm a mesma patologia, por muito que queiram branquear a homosexualidade.
Actualmente ser gay, ser drogado, ser menina pública mas artista, é o máximo têm os holofotes virados para eles, os heteorosexuais já são demodé.
E ser-se religioso e/ou intolerante também.
O senhor presidente do país Vaticano deve ter-se enganado, pois não estou a ver as crianças a serem medicadas com drogas psiquiátricas só porque na escola deram um beijinho a um colega do mesmo sexo. Então se o meu filho macho de 5 anos mostrar tendências homo talvez o leve a uma casa de alterne para lhe mudar o pensamento… A igreja tem os dias contados se não escrever uma nova bíblia mais contemporânea.
O grupo LGBT também devia de incluir os pedófilos , os necrofitos , pois igual que eles também têm os seus gostos sexuais especificos, não deviam recusá-los.