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Santi Potros, o autor do atentado mais mortífero da ETA, foi libertado

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J. M. Garcia / EPA

Santiago Arrospide Sarasola

Santiago Arróspide Sarasola, condenado em Espanha por 11 crimes que totalizaram 40 vítimas mortais, saiu este domingo em liberdade.

Preso desde 1987, Santi Potros, como é conhecido, saiu este domingo da prisão de Topas, em Salamanca. O terrorista de 70 anos foi condenado em Espanha por 11 crimes que, no total, fizeram 40 vítimas mortais.

A sentença de Santiago Sarasola resultou em quase 3000 anos de cúmulo jurídico, mas em 2006 as condenações foram transformadas numa só e a pena foi fixada em 30 anos de prisão no máximo, explica o Diário de Notícias.

Santi Potros foi o principal responsável pelo atentado mais mortífero da ETA, em 1987, no supermercado Hipercor, em Barcelona, que fez 21 mortos e 45 feridos. No ano anterior, o terrorista foi também o autor principal da explosão em Madrid que vitimou 12 elementos da Guardia Civil.

Consuelo Ordoñez, a presidente do Coletivo de Vítimas do Terrorismo (COVITE), afirmou ao jornal espanhol El País que Espanha tem “um sistema que dá uma tarifa fixa aos assassinos”. “A partir da primeira vítima é grátis.”

Também o presidente do Partido Popular, Pablo Casado, se pronunciou acerca da libertação de Potros, pedindo para que ninguém dê as boas-vindas ao terrorista, “que não teve a decência de ajudar a esclarecer 300 assassínios impunes”.

https://twitter.com/pablocasado_/status/1026070938314584064

Albert Rivera, líder dos Cidadãos, preferiu transmitir uma mensagem de apoio aos familiares das vítimas do terrorismo.

Através do ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, o Governo assegurou que vai estar atento a manifestações de apoio a Santiago Sarasola. “Se existir um crime que possa ser incluído na glorificação do terrorismo ou no desprezo às vítimas, obviamente é para isso que servem as forças de segurança do Estado”, afirmou à EFE.

ZAP //

1 Comment

  1. Já ter tantos jornalista à volta è dar-lhe demasiada importância. Não deveria estar lá ninguém, à excepção de familiares ou amigos que o queiram apoiar – contra isso não podemos dizer nada.

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