O ministro da Agricultura romeno desculpou-se por comparar a incineração de porcos com febre suína africana ao campo de concentração nazi de Auschwitz, mas assegurou que não “ofendeu ninguém”.
“Eu expresso o meu respeito a todos os membros da comunidade judaica e digo que só queria descrever a difícil situação que os agricultores romenos enfrentam por causa da peste suína africana”, declarou Petre Daea num comunicado.
Durante uma entrevista à televisão na noite de terça-feira, o ministro da Agricultura disse que, nas fazendas afetadas, “os porcos são incinerados, é um trabalho incrível, é como em Auschwitz“.
“Eu jamais ofendi alguém, apenas expressei a minha dor“, disse o ministro, cujas palavras costumam gerar confusão na Roménia.
A oposição de centro-direita imediatamente exigiu a sua demissão, sublinhando que era “inaceitável comparar a incineração de porcos a uma tragédia global”.
“Essas declarações são suscetíveis de atentar contra a dignidade humana e criar uma atmosfera hostil, humilhante para todos que se lembrem do Holocausto”, disse o presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD), Csaba Asztalos, afirmando que o órgão irá abrir uma investigação e pedir uma explicação ao ministro.
// Lusa
Até parece que ele esteve lá para ver o quão incrível, como diz, foi e pode comparar com os porcos romenos doentes. Para os nazis os judeus eram considerados porcos a abater, mas é de uma insensível brutalidade comparar as duas situações.
A Europa emburreceu até a raiz, odeiam judeus de bem mas recebem terroristas de braços abertos e com flores.
Dizer que é um trabalho incrível como foi em Auschwitz é só estúpido. Não deixa de ser comparável no sentido de ser um holocausto: destruição em massa, sacrifício em que as vítimas são consumidas pelo fogo. Não são humanos mas não deixam de ser seres conscientes e sencientes.