//

Facebook vai banir notícias falsas e violência (mas não a negação do Holocausto)

11

DonkeyHotey, fakebookfriends.com, et al

Esta imagem é fake. Mas não apela à violência

O Facebook vai remover informações falsas publicadas na rede social que possam contribuir para atos de violência iminente, anunciou a empresa, que já testou a medida no Sri Lanka, recentemente abalado pelos conflitos inter-religiosos.

“Estamos a começar a implementar essa nova política em países onde vemos exemplos em que a desinformação levou à violência”, disse a gestora de produtos do Facebook, Tessa Lyons, citando o caso do Sri Lanka, em declarações aos jornalistas na sede da empresa no oeste da Califórnia.

A rede social pode remover, por exemplo, conteúdo impreciso ou enganoso, como fotos falsas, criadas ou compartilhadas para contribuir ou exacerbar a violência física.

O Facebook contará com a ajuda de organizações locais ou agências especializadas para determinar se essas publicações podem causar violência iminente e que, portanto, justifiquem a sua remoção.

Discursos de ódio e apelos diretos à violência já violam as regras do Facebook. A nova política é examinar e remover outro tipo de conteúdo, menos explicitamente violento, mas que ainda assim sejam suscetíveis de potenciar conflitos. Tessa Lyons acrescentou que essa mudança na política do Facebook seria colocada em prática gradualmente nos próximos meses.

Negadores do Holocausto não devem ser removidos

Também na quarta-feira, e em entrevista ao site Recode, o CEO do Facebook defendeu que apesar de achar que a negação do Holocausto é profundamente ofensiva, não acredita que tal conteúdo deva ser banido do Facebook.

“Eu sou judeu e há um grupo de pessoas que nega que o Holocausto tenha acontecido”, disse Mark Zuckerberg. “Acho profundamente ofensivo. Mas, no final de contas, eu acho que a nossa plataforma não deve apagar essas opiniões. Penso que há coisas em que diferentes pessoas vão errar. Não acho que se estejam a enganar intencionalmente”.

Zuckerberg disse que o conteúdo ofensivo não tem que ser necessariamente proibido, a menos que seja para planear danos ou atacar alguém.

As declarações provocaram críticas, inclusive da Liga Anti-Difamação, que afirmou em comunicado que o Facebook tem uma “obrigação moral e ética” de não permitir que as pessoas divulguem a negação do Holocausto na sua plataforma.

Face às críticas, o CEO do Facebook esclareceu: “Pessoalmente, acho que a negação do Holocausto é profundamente ofensiva, e não pretendia de forma alguma defender as pessoas que negam isso”, explicou.

ZAP // Lusa / Recode

11 Comments

  1. Por que razão haveriam de censurar a alegação de que o Holocausto nunca existiu?
    Eu, quanto mais leio sobre o assunto mais me convenço de que essa possibilidade é real !
    Impôr verdades oficiais à força só faz lembrar a inquisição e a proibição de livre pensamento !

    • Deves andar a ler livros muito estranhos!…
      Sabes que existem milhares de documentos, fotos, vídeos, sobreviventes, etc, etc do Holocausto; não sabes?!
      Além disso, o livre pensamento nada tem a ver com noticias/informação e muito menos com factos!…

      • Então pergunte-se porque é proibido questionar o mesmo. Pode ir preso em muitos países da Europa por fazer perguntas APENAS. Isto nunca achei que fosse o mais correto fazer, porque afinal, a Verdade não receia investigação, certo?…
        Só isso me deixa logo com a pulga atrás da orelha…

      • Ah?!
        Proibido questionar?
        Preso por fazer perguntas?
        Na Europa?
        Onde é que foste buscar essas teorias?!

      • És mesmo ignorante sobre o assunto estou a ver.
        Procura por ti mesmo. Não acredites só porque eu disse.

      • Pois, pois… boa resposta!…
        É só mandar “postas para o ar” e depois os outros que procurem…
        Foi assim que o Trampa ganhou as eleições.!..

  2. Eu! , cuidado com o “Trump Derranged Syndrome”, já tens sintomas!
    Queres que faça o trabalho todo por ti? Assim não aprendes nada! Na escola também faziam os TPC por ti, não?… Nota-se.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.