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Cientistas russos confirmam (finalmente): resolvido mistério de Nicolau II e dos Romanov

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Boasson and Eggler / Wikimedia

A família real russa foi executada a tiro em 1918

Exames genéticos moleculares confirmaram que os restos mortais encontrados em 1993 e 2007 perto da cidade russa de Ekaterinburgo “pertencem ao czar Nicolau II e à sua família”, de acordo com um comunicado do Comité de Investigações da Rússia.

O porta-voz do comité, Svetlana Petrenko, explicou que, enquanto a investigação do assassinato da família real continua, os especialistas confirmaram que sete dos onze restos mortais encontrados pertencem a membros da mesma família: mãe, pai, quatro filhas e um filho.

Além disso, os resultados da comparação dos perfis genéticos dos restos ósseos com os perfis dos familiares da família real que ainda estão vivos, “confirmam que os restos mortais pertencem a Nicolau II e à sua família“, acrescentou Petrenko.

Recorrendo também à comparação dos perfis, os exames genéticos moleculares permitiram determinar a relação de parentesco entre o pai do czar, Alexandre III, e a pessoa falecida identificada como Nicolau II.

Os testes foram realizados nos EUA e confirmam as conclusões dos especialistas russos, que já em agosto de 2007 – um mês após a descoberta dos últimos restos – declararam que os ossos pertenciam ao Zarévich Alexéi e à grande princesa María.

Petrenko assinalou também que, no momento, os cientistas estão a analisar cerca de 2 mil documentos relacionados com a morte da família real, fuzilada pelos bolcheviques em Ekaterinburgo no dia 17 de julho de 1918 – que, por estes dias, assinala os 100 anos.

A família real foi executada durante a guerra civil na Rússia, no porão de uma casa em Ipatiev, por medo que fossem libertados por uma ofensiva do Exército Branco. A chave para o sucesso desta investigação passou por encontrar o local onde os filhos do czar foram enterrados.

Uma “declaração secreta”

Numa narração detalhada de Yákov Yurovski, agente da polícia secreta que dirigiu a execução da família imperial russa por ordem direta da liderança bolchevique, Yurovski conta que depois de várias tentativas fracassadas de enterrar os cadáveres dos membros da família do czar, os membros do pelotão de fuzilamento decidiram borrifar nove dos corpos com ácido sulfúrico.

Estes corpos foram enterrados numa mina perto da cidade de Koptiakí, enquanto os corpos de Alexéi e María foram transferidos para uma floresta próxima.

Ao enterrá-los separadamente, os bolcheviques alegaram que, caso fossem encontrados, ninguém ligaria esses restos aos da família imperial.

8 Comments

    • Tal e qual! O problema é que por Portugal temos muitos espantalhos que acham que o regime do assassino Lenine e depois, o assassino ainda maior – Estaline sõa dignos de admiração qundo especialmente este último matou milhões de camponeses.

      • Não há provas de que Stalin tenha mandado matar alguém a não ser que fossem nazistas, e mesmo quanto a esta há reclamações de que ele teria demorado a mandar matar.

        • Que pena que eu tenho daqueles que tendo olhos e mente não conseguem sequer ver o óbvio ou pensar pelo menos. Leia a História Mundial e especialmente do tempo da U.R.S.S. já que lhe estão a faltar os dados memoriais. Ainda há bem pouco tempo deu na televisão a vidinha dos seus ‘heróis’ assassinos.

  1. Sim e quantos o Salazar mandou matar nas prisoes Portuguesas . E outros tantos mais na prisao do Tarrafal em Cabo Verde . Muitos aqui sao como os macacos ao verem outro macaco riem do tamanho da cauda e esqueçem que tambem usam cauda e por vezes maior e mais suja . Não è a toa que o Salazar è conhecido como ditador . Atè hoje todos os que foram ditadores tambem foram assasinos e que segue a ideia de um ditador e assasino é cumplice poderei dizer que tambem è assasino .

  2. É necessário documentar o que se afirma; até as mentiras! E respeitar um dos estadistas mais válidos, honrados, decentes e impolutos da História de Portugal! Contra factos não há argumentos…

    Só um ignorante ou quem pinga má fé não sabe que a idelogia vermelha era rejeitada e legamente punida na maioria dos países ditos ocidentais, especialmente nos E.U.A.! Onde os comunistas passavam muitíssima mais deficuldades do que em Portugal.

    Mas sem erros de ortografia e sem uma argumentação baseada na raiva cega o que invalida o valor e a seriedade do que se afirma! Pois, quando se não é exigente com uma coisa também não se é com as outras…

    É repugnante fazer crer às pessoas que isto só sucedia em Portugal!

    A censura da imprensa falada e escrita e do cinema para impedir a divulgação dos maus costumes e da ideologia vermelha, era tomada muito a sério nestes países e, não só em Portugal como se pretende sem nenhum remorso fazer acreditar aos menos avisados…

    Não basta por vezes ver a verdade é necessário querê-la e amá-la. E não: “eu vejo o melhor e aprovo-o; mas, sigo o pior”.

    Portugal, que tinha uma moeda das mais fortes do mundo, era um grande país mundialmente respeitado, admirado, e, sobretudo invejado; sendo os seus territórios do ultramar dos mais desenvolvidos e prósperos, sob todos os pontos de vistas do continente africano…

    Quem o apelida de ditador? Os vermelhos? Os que fazem tábua rasa da da moral?

    Em suma, a ideologia que foi inventada entre outros pelo grande humanista judeu Marx, inventor dos holocaustos com as suas ideias do extermínio dos sérvios, escocesos, bretões, etc., bem como pela maçonaria:

    Esta foi fundada em 1717 por judeus, para dominar e ludibriar o mundo e levar as nações ao altar de Satanás: palavras do Papa Leão XIII.

    Criaram, também, a democracia parlamentar que é o sistema que governa grande parte do mundo.

    Disse mais; que a maçonaria criou o liberalismo para dizer à humanidade que nada deve a Deus e assim despojar as nações dos benefícios que a existência de Jesus trouxe à raça humana.

    Governa-se com muito mais popularidade e facilmente com base nos sentidos e nos vícios do que nas virtudes… Aqueles só trazem sofrimento, mal-estar, frustação e doenças… por muito dinheiro que se tenha. Ou seja o contrário de sentir páz e bem estar com naturalidade.

    Segui o vosso caminho e deixai os que não vos querem acompanhar sossegados! Mais vale só do que mal acompanhado, dizia a sabedoria popular.

    É necessário Investigar a etiologia e as consequências de certas coisas para as compreender:

    A Derrota Mundial de Salvador Borrego.

    Nota: para impor o bolchevismo, só na Rússia foram massacrados trinta milhões de russos ou seja os que rejeitavam o humanismo e as bondades da ditadura do proletariado.

  3. Maus Tratos

    Por várias vezes nos chegaram aos ouvidos as notícias de maus tratos. Resolvemo-nos, um dia, a tirar o caso a limpo e a fazer observar por médicos de confiança aqueles que se queixavam desses maus tratos. Devo dizer-lhe que se chegou à conclusão de que os presos mentiam, para tirar efeitos políticos, na maioria dos casos, mas quero dizer-lhe, também, realmente, que algumas vezes falavam verdade. É claro que eram tomadas sempre, em casos desses, imediatas providências, e foi essa a razão de se terem dado algumas alterações nos quadros da Polícia. Atribuir a responsabilidade, portanto, ao Governo desses maus tratos é prova de ignorância ou de má-fé.
    (…) No entanto, chegou-se à conclusão de que os presos maltratados eram sempre, ou quase sempre, temíveis bombistas que se recusavam a confessar, apesar de todas as habilidades da Polícia, onde tinham escondidas as suas armas criminosas e mortais. Só depois de empregar esses meios violentos é que eles se decidiam a dizer a verdade. E eu pergunto a mim próprio, continuando a reprimir tais abusos, se a vida de algumas crianças e de algumas pessoas indefesas não vale bem, não justifica largamente, meia dúzia de safanões a tempo nessas criaturas sinistras…

    António de Oliveira Salazar, in ‘Imprensa (1932)’

    Política e Moral

    Não sabemos se haverá ingenuidade em desejar moral na política e se não terá havido em qualquer nação governantes em que o carácter e a dignidade pessoal tenham julgado de um dever entrar também na vida pública, regrando processos de administração. Não sabemos.
    O que sabemos é que a desordem e imoralidade políticas têm um efeito corrosivo na alma das nações. E o abastardamento do carácter nacional não pode deixar de influir no desenvolvimento e progresso de um povo, sob qualquer aspecto que o queiramos considerar.

    António de Oliveira Salazar, in ‘O Ágio do Ouro – Banco de Portugal (1916)’

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