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“O PS não é uma carochinha à procura de um João Ratão”

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partidosocialista / Flickr

O primeiro-Ministro António Costa

António Costa assumiu estas posições numa conferência promovida pela Federação da Área Urbana de Lisboa do PS destinada à preparação do debate parlamentar sobre o Estado da Nação, que se realiza na sexta-feira, na Assembleia da República.

“O PS não é propriamente uma carochinha que anda à procura de um João Ratão. Somos um partido que tem uma identidade própria, tem uma história própria, que tem muito orgulho na sua história”, disse António Costa.

“O PS possui um programa muito claro para executar e que irá continuar a cumpri-lo passo a passo, como tem feito desde o início desta legislatura e continuará a fazê-lo seguramente na próxima legislatura”, sustentou o primeiro-ministro, recebendo uma longa salva de palmas por centenas de militantes e simpatizantes socialistas que o escutavam.

Para não deixar dúvidas de que estava mesmo a referir-se à questão da identidade do seu partido, que esteve em debate no último congresso do PS, António Costa acentuou logo a seguir: “É assim que é o PS – e é assim quer continuar“.

Na sua intervenção perante os militantes socialistas, o secretário-geral do PS considerou que o seu Governo já teve de enfrentar “e vencer duas ficções criadas pela direita” desde o início da presente legislatura.

De acordo com António Costa, a linha seguida pelo atual Governo deve continuar. “Se, ao longo destes três anos, com estas políticas, se demonstrou que era possível ter finanças públicas bem controladas, se temos dado boas provas ao nível do crescimento económico, por que razão havemos de mudar de políticas e por que razão havemos de mudar de caminho?”, questionou.

Portugueses não perdoariam queda da maioria

Na mesma conferência que decorreu em Lisboa, António Costa abordou também as negociações do Orçamento de Estado do próximo ano.

De acordo com o primeiro-ministro, os portugueses não compreenderiam nem perdoariam se a atual maior de esquerda “deitasse tudo a perder” no último ano da legistalura por pressa de chegar às eleições legislativas.

Durante a palestra – que contou com a presença do seu ministro das Finanças, Mário Centeno, na primeira fila, Costa deixou ainda um recado aos seus atuais parceiros de solução de Governo – o BE, o PCP e o PEV.

“Depois de termos demonstrado que era mesmo possível romper com a austeridade mantendo o país no euro, que era possível termos o maior crescimento económico desde o princípio o século com a maior redução do desemprego e do défice, os portugueses não compreenderiam e não nos perdoariam se deitássemos tudo a perder neste último ano da legislatura”, considerou António Costa.

Do ponto de vista político, António Costa identificou como problema a evitar “a pressa de chegar às eleições” legislativas. Uma pressa que “perturbasse aquilo que deve ser feito com calma e serenidade, tal como foi feito nos anos anteriores”, disse, aqui numa alusão aos processos negociais que caraterizaram as anteriores viabilizações dos orçamentos do Estado para 2016, 2017 e 2018.

ZAP // Lusa

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7 Comments

  1. Bem que o povo português sabe que o PS não é uma carochinha. É mais um lobo mau como no conto do Capuchinho Vermelho… que penso não ser filiado no PCP muito embora seja… vermelho

  2. Costa, para quando ganhar uma eleição!!!!! Até agora só uma manobra magistral ao aliciar com a cenourita 2 infelizes que estavam na berma pedindo boleia mas ninguém lhes ligar, conseguiram tirar-lhe o carro do atoleiro pondo-o a andar, mas como a estrada era muito sinuosa teve de lhes dar boleia para ajudas futuras, mas em contrapartida sentiram-se os maiores e como a carripana estava sempre em risco de se atolar se eles não dessem uma mãozinha começaram a exigir o que lhes ia na real gana e agora Costa quando a carripana está a chegar ao bom piso, começa a ver que o esforço de dar boleia provocou estragos não digo irreparáveis mas graves com certeza à sua carripana.

    • É a liga dos últimos meu caro!
      Juntam-se para desgovernar. E o desgoverno está aí! Notável o que se consegue destruir em tão pouco tempo.

    • deves estar a falar do partido do táxi que andou de empurrão com o passarão e que atolou várias vezes e uma delas foi irrevogável de tal maneira que custou muitos milhões aos contribuintes, mas se assim não fosse o tal passarão nunca teria tido hipóteses de tornar este país num atoleiro. onde é que já se viu um agrupamento de malfeitores que não dão para encher um táxi terem cinco projectos de ministro no maior desgoverno a que este país alguma vez foi sujeito. o que chamam destruição não é mais do que ainda resta dessa herança que esses palermas deixaram e que não vai ser fácil reparar. a galinha angolana tem que vos passar a crista pela arrabadilha bacocos para ver se tomam animo porque o tempo em que viviam dos impostos de quem trabalha já acabou e tão cedo não vão voltar. cozam-se uns aos outros.

  3. Romper com a austeridade!
    Vão é romper com o país todo.
    Em minha casa se eu gastar mais do que tenho, mais tarde ou mais cedo, deixo de conseguir pagar as contas e entro em incumprimento com os meus credores.
    Já vocês, rebentam com o país e depois apresentam-nos a conta! O mais engraçado é que anda tudo a dormir!
    Se este retângulo mal frequentado tiver de voltar a pedir ajuda externa, espero que ilegalizem estes partidos todos e expropriem estes pulhíticos e os seus “amigos” de tudo o que tenham.

    • em tua casa nunca vai acontecer porque está à vista de todos que és mais um dos que vivem à conta do orçamento. vai trabalhar chuleco.

      • Está enganado.
        À custa do orçamento pelos vistos vive você. Ou ainda vive em casa dos paizinhos?
        A avença que o partido paga para o defender é boa?
        Comece a ler, a informar-se e a pensar por si, em vez de se babar com a cassete do partido! Continue a acreditar nos amanhãs que cantam, porque da forma como a dívida externa está a aumentar (e a dívida pública também), quando vier outra bancarrota quero ver quem vai culpar!
        Post Scriptum: Quando alguém desata a partir para o insulto, sem sequer conseguir argumentar, vê-se logo que é de esquerda, mas o facto de só ter dois neurónios não é desculpa para não ter educação.

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