Esta segunda-feira, o presidente do PSD, Rui Rio, apresentou um pacote de medidas que visam incentivar a natalidade. Pelas contas do partido, esta aposta vai custar 400 a 500 milhões de euros.
“Uma política para a infância” foi o nome escolhido para o pacote de medidas que prevê um apoio para os filhos até aos 18 anos (em substituição do abono de família), creches gratuitas para todas as crianças a partir dos seis meses e ensino pré-escolar também gratuito.
Além disso, prevê ainda o pagamento de 428,90 euros a todas as grávidas no sétimo mês de gravidez, com o “objetivo de facilitar os investimentos referentes à chegada de um novo membro” à família, avança o Público.
“Portugal tem de fazer um esforço e oferecer boas oportunidades às famílias e incentivar as empresas para que elas próprias criem creches e jardins de infância para os seus funcionários”, declarou Rui Rio em conferência de imprensa, revelando que este pacote de medidas “custa por ano ao Orçamento do Estado entre 400 a 500 milhões de euros“.
O presidente do PSD quer criar condições de apoio à maternidade que constam de um documento de 100 páginas, produzido pelo Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD. São cinco as medidas que Rio considera fundamentais para incentivar o apoio à natalidade.
Além do pagamento de 428,90 euros a todas as grávidas no sétimo mês de gravidez, o programa prevê um novo apoio transversal a todas as crianças, sem olhar à condição económica, que ultrapassa os 10 mil euros até aos 18 anos, em pagamentos faseados anualmente.
Até aos seis anos, as famílias vão receber um valor de 857,8 euros pagos anualmente. A partir dessa idade, o valor reduz para um pagamento de um indexante (428,90) pago até aos 18 anos anualmente. Quando a criança atingir a maioridade, terá já arrecadado 10.722,5 euros.
O PSD propõe o aumento da licença de maternidade/paternidade, paga a 100% até às 26 semanas – sendo que atualmente é de 20 semanas – mantendo a obrigatoriedade de as mães gozarem de 13 semanas e as restantes poderem ser partilhadas com os pais, explica o mesmo jornal.
Também a duração das licenças irá sofrer alterações mediante este programa, com o PSD a propor que as licenças sejam estendidas até um ano, sem pagamento adicional, para que as mães possam acompanhar de perto o primeiro ano de vida dos seus filhos.
Para as empresas, o partido propõe a criação de uma linha de acesso aos fundos estruturais europeus para as empresas que, de forma individual ou em associação, se proponham investir na abertura de uma creche ou jardim de infância que funcione junto a uma zona empresarial, com prioridade para os filhos dos funcionários.
De uma maneira geral, Rui Rio define duas prioridades: a criação de condições favoráveis à maternidade e a redução da pobreza infantil. O presidente do PSD aponta o dedo ao Governo, acusando-o de ter “resposta zero” para questões relacionadas com a infância.
“Este Governo nesta matéria tem resposta zero. Há um vazio completo relativamente a este problema demográfico, ao apoio à maternidade e incentivo à natalidade. Há soluções zero”, afirmou o líder social-democrata.
Um filho não tem preço. Se eu fosse produto de incentivos rejeitava os meus pais.
A Raquel não percebeu o essencial. Diria mesmo que revelou um fraco intelecto. É nestas ocasiões que não se perde muito em estar calado.
Exato Carlos…cale-se!!!!
A sua resposta só em si demonstra que nada percebe de incentivo á natalidade e que qq ajuda para quem tem filhos é importante. Nem merece sequer que lhe dê continuidade a uma reposta com um comentário tão mesquinho e de fraca visão sobre o que é a vida e o que custa ter filhos!
Totalmente de acordo D. Iogo V.
Com salários mais justos, e menos diferença entre o mais e o menos, seria dispensável este esforço precário.
Completamente de acordo com a sua afirmação
Aumentem os salários, melhorem as condições de trabalho, baixem o desemprego, melhorem o sistema de saúde e de ensino… e não precisam de dar 10.000€ a ninguém. Imbecil e populista.
Só imbecilidades. Só um autêntico lerdo vem com a treta da carochinha. O senhor é daqueles que pensa que o crescimento económico e tudo o mais vem por decreto! Enfim, imbecilidades…
deviam governar para o povo, é o povo que faz um país , uma nação,,, e nao governar para o capitalismo ….
Boa, vou ali fazer 10 filhos e venho já.
Pois, o mesmo valor para ricos e pobres, para os que tudo têm e os que nada têm, para os que precisam e os que não precisam, correto?
Deve ser mais ou menos como o imposto nos combustíveis, pagam todo o mesmo, mas a uns custa muito mais do que a outros…
Este país está cada vez mais estranho…
Maria!.. ‘Bora facturar!
*ridiculo*
Politicas avulso! Não leva a lado nenhum!
Todos os partidos falam disto mas nenhum atua. Fala-se enquanto se anda em campanha mas chegam ao poder e tudo se esquece!
onde andam os berçarios? Seria interessante começar por ai.
Acho muito bem, medidas destas são e serão sempre de louvar. É pena é que nenhum partido tenha coragem de levar isto para a frente quando está no poder. Afinal promessas são como o vidro, quebram-se facilmente.
Mais um tacho para quem já vive de rendimentos mínimos pagos por quem trabalha.
Isso é que havia de ser…
Trabalhar!….
Para quê?
O estado paga para não fazermos nada!
Só precisamos fazer filhos, nada mais!
Santa Ignorância.
Porque os filhos não custam dinheiro a educar… É fazê-los, receber o dinheiro e lucrar! Não é necessário alimentá-los, vesti-los (é que, ainda por cima, eles não crescem! A roupa é para toda a vida!), educá-los (comprar livros, material escolar…) e outras despesas que agora não me ocorrem, pois não sou mãe, nem quero ser.
Disse bem, Telma, santa ignorância…
Você vive em Portugal?
Se sim, está ao corrente da realidade nos pagamentos das prestações sociais a certos estratos?
Então é assim, enquanto para uns (o vulgar cidadão), para receber o RSI ou o abono de família, têm de cumprir uma série de condições, senão não há nada para ninguém, para OUTROS, basta chegar à (in)segurança social a berrar e a ameaçar para se ter subsídios, RSI e se engrossarem a voz na Câmara do Burgo, ainda têm habitação praticamente de borla (a quem estou a enganar, é de borla mesmo porque não pagam renda e os presidentes evitam despejar esta gente).
Olhe eu por exemplo, esfolo-me a trabalhar para pagar as minhas contas e os meus impostos, que vão para ajudar gente dessa e se for preciso vejo-os a conduzir grandes máquinas e sei que têm casas com recheio melhor que muita gente que está bem da vida.
Ah e já para não falar da “pobreza endémica”, que no entanto recebe subsídios para os mesmos efeitos em Portugal e em Espanha, nos casamentos as festas duram dias e às vezes semanas, ostentam sempre imenso ouro…quer que continue?
Se esta medida for para a frente, vai ser para faturarem os mesmos do costume, que não contribuem em NADA para a sociedade e para a economia.
E eu a trabalhar para lhes pagar a boa vida.
Acho bem se forem pessoas que passem faturas do seu trabalho, que paguem os seus descontos, e que não estejam em casa à espera do RSI (só se tiverem doenças que as impeçam de trabalhar). Estamos fartos de dar subsídios aos ciganos, e outros como eles que não passam faturas do que recebem, têm um bando de filhos, e que são uns “coitadinhos”.
A maior parte das pessoas ainda não terá percebido que Portugal com a atual taxa de natalidade tem um grande problema pela frente. O envelhecimento populacional acompanhado da perda de população no seu todo tem graves implicações ao nível económico e social. Tudo será diferente!
Os ativos perderão valor. A relação intergeracional será corrompida. Em última instância não há reformas para ninguém ou terão de ser muitíssimo baixas. Podemos ter uma situação em que há um trabalhador para 3 aposentados. Isso é totalmente insustentável. O sistema de saúde também rebentará.
Para mim este é um dos maiores problemas que Portugal (e não só) enfrenta no médio/longo prazo. E para o efeito só há duas soluções exequíveis: ou aumentamos a natalidade ou teremos de aceitar um maior fluxo de imigração. Uma terceira via seria a de um aumento inigualável da produtividade portuguesa como nunca antes visto em qualquer outro país. Duvido que este venha a acontecer.
A solução pode não ser esta do Rui Rio mas temos de começar a pensar nisto seriamente.
Pior mesmo se alguns aposentados recebem dezenas (centenas?) de vezes mais do que quem efectivamente necessita da reforma.
1a boa medida q vejo da esquerda. Portugal é o pais da Europa com menor natalidade, finalmente 1 medida positiva para combater esse estado de coisas
Eu pessoalmente defendo que se deem preservativos nas grandes superfícies a todos. Obviamente que os preservativos vão furados mas isso não se diz a ninguém.
Engraçado tinha pensado que tinha sido a 1ª medida com cabeça da esquerda, só reparei agora que é uma proposta do PSD. Volto ao inicio, a esquerda não faz nada de jeito só estraga no que mexe
O problema da baixa natalidade é preocupante e torna-se muito grave quando acompanhado pelo enorme aumento de reformados e pensionistas, Acresce outro grave problema que é a desertificação do interior por falta de gente jovem que procura nas cidades grandes ou no estrangeiro oportunidades económicas.
Parece-me que Rui Rio tem boas intenções, mas estudou pouco o problema.
Salvo melhor opinião, os incentivos deviam ser utilizados para discriminar positivamente o interior e combater as assimetrias do país. Os jovens casais querem tanto ter filhos como em gerações passadas, isso faz parte da condição e da realização humana. Mas não se lhes peça para ter e educar filhos com os fabulosos salários que hoje se praticam…os quais mal dão para pagar a renda de casa.
Este capitalismo perverso, com economias florescentes, pode vir a rebentar pela falência demográfica. Mas, claro, estão aí à porta, para isso, os imigrantes dos tais países de merda…
Em parte a medida não deixa de ser boa com algumas reservas pois já estou a ver aquelas famílias miseráveis onde os pais ou não gostam de trabalhar ou o pouco que ganham serve para os copos e os filhos são criados na rua ao abandono e então este seria mais um meio de obter uns trocos para os seus desvios, resta também saber se esta não será mais uma daquelas ideias que os políticos prometem com ideia de não cumprir.
demagogia e populismo
Isso!!!
Vamos encher mais os bolsos aos ciganos, que vivem apenas de “fabrica de filhos” sem serem educados na sociedade de hoje, roubam , não pagam impostos, atormentam as populações e os outros miúdos, e sai tudo dos nossos bolsos.
Recebem subsídios de inserção social, mas não se querem inserir na sociedade nem aceitar as suas regras.
Ia precisamente dizer o mesmo!
Usem esse dinheiro para baixar o custo da educação, e aumentar a qualidade e a segurança nas escolas.
A França na sequência do conflito armado levado a cabo pelos alemães na sua tentativa de domínio absoluto
ficou debilitada.
Sabe-se que no pós guerra implementou uma lei que bem interessante era a saber, de forma genérica evidentemente:
Casais
Sem filhos: Penalizados com impostos onerosos
Com um filho: sem penalização nos impostos
Com mais que um: abono recebido do estado com aumento exponencial face ao número de filhos.
O seja, um incentivo claro â maternidade.
Quem tiver conhecimento do caso informe mais detalhadamente P.F.
Curioso como quando estão fora do poleiro todos pensam no povo…
Vitor Domingues, com essa pequena frase disse tudo. Subscrevo 🙂
Boa tarde IMG,
Isto é um local onde cada um dá a sua opinião sobre um determinado assunto!… Não tenho que levar com as tuas opiniões directas que nada me interessam pois deves ser daquelas(es) que gosta de viver à custa do trabalho dos outros!
Coisa que abomino e desprezo.
Eu tenho dois filhos e para os sustentar, TRABALHO. Não estou à espera dos outros para o fazerem por mim.