Abril foi o mês menos mortífero dos últimos seis anos, desde que começou o conflito na Síria, com 1.370 pessoas mortas, 395 das quais civis, segundo um balanço hoje publicado pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Segundo indica o relatório, citado pela agência EFE, a principal causa da morte dos civis, incluindo 101 menores, foram os bombardeamentos russos e sírios, seguida dos disparos da artilharia das forças governamentais, que provocaram a morte a 233 pessoas.
Pelo menos 4 civis foram assassinados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), enquanto 8 morreram devido aos bombardeamentos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos da América e 35 mortes aconteceram pelo impacto de foguetes lançados por fações rebeldes e islamitas. Outra das razões para as mortes de civis foi o tiroteio da guarda fronteiriça turca, que causou a morte a doze pessoas.
Em abril, as fações rebeldes e islamitas, assim como as Forças da Síria Democrática – uma aliança armada encabeçada por milícias curdas – sofreram 305 baixas, todas de nacionalidade síria.
As fileiras afetas ao Governo Sírio perderam 176 efetivos das forças regulares, 224 combatentes sírios de milícias pró-Governo e elementos o movimento xiita libanês, e 65 milicianos xiitas de outras nacionalidades.
Além disso, morreram pelo menos 194 ‘jihadistas’, pertencentes à Organização de Libertação do Levante – aliança da ex filial Síria da Al-Quaida –, ao EI, ao partido islâmico turco e ao Exército dos Emigrantes e Seguidores. A todas estas vítimas mortais somam-se 11 pessoas, cuja identidade não foi possível apurar, refere ainda o relatório do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Desde março de 2011 que a Síria se vê confrontada com um conflito que causou mais de 350.000 mortes, segundo a última contagem desta organização não governamental.
// Lusa