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Polícia de serviço não entrou na escola durante o tiroteio

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Cristobal Herrera / EPA

Agentes da polícia após o tiroteio na escola de Parkland

O xerife do condado de Broward, Scott Israel, afirmou que o delegado policial que estava de serviço na escola onde 17 pessoas foram mortas a tiro em Parkland, nos Estados Unidos, ficou na rua e não entrou no edifício.

Scott Israel disse, em conferência de imprensa, que o delegado Scot Peterson apresentou a sua demissão depois de ter sido suspenso sem pagamento. O responsável referiu que o delegado ficou no exterior cerca de quatro minutos e nunca chegou a entrar na escola.

O xerife afirmou que tomou a decisão depois de ver as imagens de videovigilância e de falar com diversas testemunhas, incluindo o delegado.

Scott Israel disse que Scot Peterson respondeu ao edifício onde ocorreu o tiroteio, posicionou-se no exterior e nunca chegou a entrar. “Devia ter entrado, dirigir-se ao assassino e abatê-lo“, disse o xerife.

Nikolas Cruz, de 19 anos, matou 17 pessoas num tiroteio que ocorreu no liceu Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, no estado norte-americano da Florida, a 14 de fevereiro.

Segundo autoridades ouvidas pela CBS, o atirador acionou o alarme de incêndio da escola para provocar caos antes de efetuar os disparos. Um aluno afirmou à CBS que os estudantes pensaram inicialmente que tudo não passava de um exercício de treino.

Depois do tiroteio, a polémica sobre o acesso às armas voltou a ocupar os EUA. Em resposta, Donald Trump sugeriu que armar os professores poderia ser a solução no que toca a prevenir massacres como o de quarta-feira da semana passada.

Depois de se reunir com os sobreviventes do tiroteio, o Presidente disse: “Se tivéssemos um professor especialista em armas de fogo, o ataque poderia terminar muito rapidamente”. Donald Trump admitiu saber que a ideia seria controversa, segundo a Reuters.

ZAP // Lusa

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