A Índia, um país com 1,3 mil milhões de habitantes, tem um desequilíbrio flagrante entre homens e mulheres, porque a maioria das famílias prefere ter filhos em vez de filhas. Contas feitas, o país tem um défice de 63 milhões de mulheres e cerca de 21 milhões de “meninas indesejadas”.
Um relatório elaborado pelo Ministério de Finanças da Índia, sobre a situação económica do país, concluiu que há um défice de 63 milhões de mulheres.
Na Índia, a maioria das pessoas prefere ter filhos homens porque as filhas não herdam propriedades, e a família da noiva ainda tem que pagar um dote para que ela se case.
Essa preferência declarada por filhos faz com que o país tenha cerca de 21 milhões de “meninas indesejadas”, aponta o relatório do Ministério de Finanças citado pela BBC.
Isto acontece porque, segundo os autores do documento, muitos casais continuam a ter crianças até alcançarem a quantidade desejada de meninos.
O relatório atesta que, apesar de a vida das mulheres estar a melhorar, “a sociedade ainda parece querer que nasçam menos mulheres”. Estima-se que faltem 63 milhões de mulheres na Índia – considerando as que nem chegam a nascer dados os abortos selectivos e devidos aos menores cuidados prestados a grávidas de meninas.
O documento revela a importância de a sociedade indiana no seu todo, para lá do Governo, “reflectir” sobre esta”chamada ‘preferência por filhos’, sublinhando que o desenvolvimento do país não tem provado ser “um antídoto” para o problema.
Os testes para conhecer o género de um bebé são proibidos na Índia, mas são feitos clandestinamente e, muitas vezes, culminam em abortos selectivos, quando as mulheres estão grávidas de meninas.
Isto tem um reflexo na proporção de homens e mulheres na sociedade. Em 2001, um censo indicou uma média de 933 mulheres para mil homens. Em 2011, quando o levantamento contabilizou uma população de 1,2 mil milhões de pessoas, já havia 940 mulheres para cada mil homens – a proporção mundial era de 984 para mil.
No Brasil, por exemplo, a população feminina é maior que a masculina, com 1.042 mulheres para mil homens, como menciona um relatório do censo indiano.
Direitos da mulher e sucessivas violações
Esta preferência pelos filhos também está relacionada com os direitos das mulheres na sociedade indiana. O relatório do Ministério das Finanças indica, por exemplo, que a percentagem das mulheres que trabalha fora de casa tem descido.
Ainda assim, a Índia melhorou em 14 dos 17 indicadores relacionados com a qualidade de vida para as mulheres analisados no relatório. Mas há ainda muito a fazer no capítulo da igualdade de género.
O país tem sido assolado por diversos casos de violação de mulheres e de crianças, o que mostra a fragilidade da sua posição na sociedade indiana. Recentemente, deu que falar a situação de uma menina de 10 anos que ficou grávida após ter sido alvo de repetidas violações.
ZAP // BBC
Muitos lugares da India felizmente foram convertidos ao Islã. onde as mulheres são mais valorizadas
Islã?!
Islão, queres tu dizer!!
Não. É mesmo Islã. É o Islão mais a norte.
Não, é mesmo Islão!!
Seja em Portugal, na Europa e em todo o mundo!
Islã só no Brasil, onde pelos vistos, “roubaram” uma letra!…
Curiosamente, o idioma alemão, o italiano, o inglês e o espanhol –
todos de origem européia – grafam como “Islam”. Isso porque no idioma árabe a palavra tem uma pronúncia similar a “islãm”. Daí a grafia utilizada lá no Brasil (Islã). Já não vejo como Islam tomou-se por Islão. Algo similar ocorre na palavra “Irão”, que lá no Brasil grafa-se como “Irã”, pois sua pronuncia em árabe é algo como “iram” ou “iran”
Não vês como Islam se tonou Islão?!
Foneticamente Islam é igual a Islão, assim como Iran é igual a Irão!
Dizer Islam é praticamente igual a dizer Islão.
Por isso é que existem palavras em português que são quase iguais na fala, só que algumas terminam em “ão” e outras em “am”, ou seja: tem a mesma fonética mas escrevem-se de forma diferente.
Por exemplo: ” eles comerão” (futuro) ou “eles comeram” (passado).
As palavras Islã ou Irã não sei de onde vieram, mas, para serem parecidas com as “originais” (Islam ou Iran), falta-lhes uma letra no final – seja um “m” ou um “o”!..
Irã faz-me lembra a palavra “alemã” (que é diferente da palavra “alemão” – parecida com Irão)!
Iran, irã, irão, Islam, Islan, Islã ou Islão a m***a é toda a mesma.
O que interessa é q nos entendamos sobre o assunto, quer se escreva com ão, com ã ou com am.
Deixem-se desses preciosismos para Intelectuais.
Ou será Inteletoais, ou Intelequetuais?
C’um caraças. Temos aqui dois pesos pesados dos comentários aqui no ZAP. De um lado o Eu! e do outro o Beaver. Mas ca dupla, carvalho!
Eh lá… já tenho um clube de fãs?!
E, quem é o “Beaver”?!
Eu lamento, mas não ligo muito aos nick’s e, sou tão distraído que nem sabia que tinha aqui um “comentador” à minha altura!..
Agora até fiquei um pouco comovido…
Não aprenderam nada com a China e a sua política anti-meninas… Retrógrados… faz isto é a falta de literacia.
E que tal legislar no sentido de que também as filhas herdem propriedades e proibir (ou taxar fortemente) os dotes?
O problema dos indianos para além da ignorância é que eles ainda não perceberam que são já muitos milhões a mais no planeta e que para salvaguardarem a vida humana e a do planeta há que haver mais controle na natalidade coisa que pelos vistos por lá não existe devido a crenças religiosas ou outras.