É uma nova ameaça à “nossa forma de vida” e à segurança e economia mundiais. O alerta é do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas do Reino Unido, Stuart Peach, que teme que a Rússia corte os cabos submarinos por onde passam 97% das comunicações mundiais.
Este aviso do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas do Reino Unido, Stuart Peach, surge depois de vasos de guerra da Rússia terem sido detectados, com regularidade, na zona onde se situam os cabos submarinos do Atlântico Norte.
Por estes cabos, que ligam a Europa à América do Norte, passam 97% das comunicações mundiais e transacções financeiras diárias de 10 biliões de dólares, segundo um relatório de um grupo de especialistas de centro-direita do Reino Unido, conforme cita o The Guardian.
Assim, o corte desses cabos teria um impacto “potencialmente catastrófico” para a economia mundial, e até para o modo de vida de milhões de pessoas, alerta o chefe militar durante o discurso anual no Royal United Services Institute, centro de reflexão britânico sobre segurança e defesa.
“Há um novo risco para a nossa forma de vida, que é a vulnerabilidade dos cabos que atravessam os fundos marinhos”, destaca Stuart Peach citado pelo Independent.
“Podem imaginar um cenário onde esses cabos sejam cortados ou interrompidos, o que afectaria imediatamente, e potencialmente catastroficamente, tanto a nossa economia como outros modos de vida, se fossem perturbados”, realça o chefe do Estado-Maior-General.
O homem que é apontado como o próximo líder do comité militar da NATO também alerta para a “ameaça da modernização da armada russa, tanto de submarinos e navios nucleares como convencionais”, e sublinha que os russos continuam “a aperfeiçoar as capacidades não convencionais e a guerra de informação”.
“Por isso, temos que continuar a desenvolver as nossas forças marítimas com os nossos aliados, com os quais estamos a trabalhar proximamente, para igualar e perceber a modernização da frota russa”, conclui Stuart Peach.
O Independent cita um relatório elaborado por um deputado conservador britânico, Rishi Sunak, que nota que os cabos submarinos do Atlântico podem ser facilmente danificados por um caçador de pesca ou submarinos.
O mesmo documento também nota que em 2014, durante a anexação da Crimeia, a Rússia cortou com bastante facilidade as comunicações digitais na zona.
Ainda dizem mal do Putin! Nas mãos de outro,se calhar aconteceria mesmo.
Portanto, os USA acabam com a neutralidade da Internet mas quem a pode destruir é a Rússia? É pá…. vão atirar areia para os olhos de outro….
A questão da neutralidade da Internet é bem mais complexa do que toda a gente aqui parece perceber…
A neutralidade da Internet não é só coisas boas, também tem aspetos negativos. Sou da opinião que trás mais vantagens que desvantagens, mas há desvantagens. O principal problema da neutralidade da Internet é não permitir aos fornecedores de internet cobrar taxas aos fornecedores de conteúdo. Os gigantes da internet, como a Google, Amazon, Facebook, Netflix, Youtube, etc., beneficiam imenso dos investimentos em acesso em banda larga feitos pelos operadores de internet, mas no entanto não pagam nada por isso. Todos os custos que os fornecedores de internet têm com a rede, como a instalação de fibra ótica, etc., são pagos pelos consumidores. Na prática, os gigantes da internet “vivem à custa” dos fornecedores de internet, que lhes abrem as portas para chegar a milhões de consumidores sem que tenham que pagar por isso. A consequência é que os consumidores acabam por pagar mais do que deviam, visto que são eles que suportam em exclusivo todos os custos que os fornecedores de internet têm com a manutenção e gestão da rede. E muito possivelmente limita a inovação na prestação de serviço de acesso à internet.
Não, acabar com a neutralidade da Internet não é o início da censura! Antes de 2015 não havia neutralidade da Internet nos EUA e não havia censura!
O problema de acabar com a neutralidade da Internet é que vai tornar muitíssimo mais difícil a entrada de novas empresas no mercado, visto que o pagamento de taxas aos fornecedores de internet cria uma barreira de entrada. Por exemplo, os novos Youtube, Netflix, Amazon, etc., vão ter muito mais dificuldade em entrar no mercado, visto que vão ter que ter pagar aos fornecedores de internet para chegarem aos consumidores nas mesmas condições que os incumbentes. Se não o fizerem, vão ficar um passo atrás. Por exemplo, o acesso a esses novos sites pode ser mais lento ou não estar incluído no pacote mensal de tráfego ilimitado.
À primeira vista, parece-me que acabar com a neutralidade da Internet é uma má ideia, mas vamos ter que ver.
Ingleses velhos ignorantes…
As comunicações já “passam” quase todas por satélite!!
Os cabos marítimos já estão obsoletos.
Boas.
Não é assim de todo… simplesmente porque não haveriam satélites suficientes para a quantidade de dados que circulam em simultâneo nos dias actuais.
Veja o mapa 16 em: https://www.vox.com/a/internet-maps
Manifestamente João você deve ser inglês, com a sua definição
epá, que LOL 😀 muito bom !
Pobres ignorantes que agreditam em tudo que o google lhes mostra…
Pergunto-me como pode um ‘caçador submarino’ ir cortar um cabo depositado a mais de 100 metros de profundidade.
Não só, devem achar que un cabo submarino è um simples fio eléctrico que se corta com um alicate…
Meus senhores um dos principais cabos submarinos entre a Europa e a América é português e foi instalado nos anos 50 entre Portugal e Brasil. É uma cabo coaxial onde circulam milhares de comunicações e é verdade que por satélite circulam algumas comunicações mas só cerca de 10 a 15 por cento. Também é verdade que esses vabos são de cobre e são facilmente cortáveis.
Ponham-se a dar ideias….parece mentira mas ultimamente procura-se esclarecer publicamente onde o terrorismo deve ser aplicado,gente estupida com atitudes estupidas..
Então e os russos podem praticar essa forma de terrorismo e os outros países não teriam capacidade de resposta contra tal acção, não se encontraria nada que pudesse afectar a economia russa caso tal acontecesse, ou isto será mesmo procurar encontrar problemas onde não os há?
Este artigo foi motivado por russofobia, quem mais faz coisas contra a internet livre são os americanos.
Tal e qual.
Lá se vai acabar com a espionagem americana com o corte dos cabos por onde eles espiam toda a passagem de dados.
Estes imperialistas ingleses e americanos querem subjugar o mundo.
Então os russos agora já não se podem modernizar?
Há que manter o equilíbrio mundial, para podemos viver em paz.
Comentärios muito interessantes.
Cortar os “cabos” até fazia jeito para certas sogras alcoviteiras.