O comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil pediu a demissão esta quinta-feira, depois de uma série de polémicas nos últimos dias.
Segundo a RTP, Rui Esteves pediu hoje a demissão, que já foi aceite pelo secretário de Estado da Administração Interna e que produzirá efeitos a partir da meia-noite. Será substituído pelo comandante Albino Tavares, avança o canal público.
A demissão acontece na sequência do pedido feito esta tarde pelo ministro do Ensino Superior e pelo presidente do Politécnico de Castelo Branco à Inspeção-Geral de Educação e Ciência para abrir um inquérito à licenciatura do comandante.
A licenciatura em Proteção Civil pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi concluída com 32 equivalências num total de 36 unidades curriculares que compõem o curso, segundo avançou hoje o jornal Público e a RTP.
De acordo com a informação, as equivalências tiveram por base experiência profissional e cursos de formação.
O jornal repara que Rui Esteves “não frequentou a maioria das aulas da licenciatura”, nem “foi avaliado por exame em 90% das unidades curriculares do curso”.
“O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, tomou hoje conhecimento deste assunto pelo presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que informou o ministro que tinha enviado o assunto para a Inspeção Geral da Educação e Ciência”, refere um esclarecimento enviado à Lusa pelo Ministério.
“O ministro também reforçou o pedido junto da Inspeção”, acrescentou a mesma fonte.
Rui Esteves foi nomeado Comandante Nacional Operacional da Proteção Civil em janeiro deste ano, no âmbito de uma remodelação levada a cabo pelo Governo na estrutura hierárquica da Proteção Civil.
A situação gerou polémica, tanto mais depois do trágico incêndio de Pedrógão Grande, porque levou a uma substituição de metade do comando da Protecção Civil em cima da época de incêndios.
ZAP // Lusa
RELVAS II…com jeitinho ainda há-de ser ministro
Pronto, está feito. Encontrado o bode expiatório de Pedrógão Grande.
Concordo.Este andou na mesma “universidade” do Relvas.E coitado foi preciso arranjar este pretexto para obrigar a demitir mais um “boy” do Costa.
Já lá vão uns poucos.
Não haverá gente séria e competente conhecida do Costa?Será que só conhece destes “artistas”?
Quem deveria estar também a ser auditado era o Instituto Politécnico de Castelo Branco. Este instituto deveria ter o seu alvará para exercer caçado de imediato.