Novas provas de ADN descobertas por investigadores da Universidade de Uppsala e da Universidade de Estocolmo, ambas na Suécia, provam que havia mulheres guerreiras entre os Vikings.
Os restos de uma sepultura revelaram que a guerra não era uma actividade exclusiva dos homens, e que as mulheres podiam inclusivamente ocupar as fileiras mais altas do campo de batalha e postos de comando na hierarquia militar.
O estudo foi conduzido numa das sepulturas mais conhecidas da Era Viking, de meados do século X, que se encontra na cidade sueca de Birka. O local do funeral viking foi escavado por Hjalmar Stolpe em 1889, revelando restos de um guerreiro rodeado de armas, incluindo uma espada, flechas, armadura e dois cavalos.
A morfologia de algumas características do esqueleto encontrado na sepultura sugeria que se tratava de uma mulher, mas como a tumba pertencia a um guerreiro viking, sempre foi assumido que o esqueleto era um homem.
Agora, geneticistas e arqueólogos trabalharam juntos para retirar uma amostra de ADN da tumba, demonstrando que o indivíduo tem dois cromossomas X e nenhum cromossoma Y. “Esta é a primeira confirmação formal e genética de uma guerreira viking”, declarou o geneticista Mattias Jakobsson, da Universidade de Uppsala.
As análises de isótopos confirmaram também que a guerreira tinha um estilo de vida itinerante, consistente com a sociedade marcial que dominava o norte da Europa nos séculos VIII a X. Os objectos encontrados indicam que a mulher era uma comandante, que lidava com tácticas e estratégia militar, e que liderava tropas em batalha.
“O que estudámos não era uma Valquíria da mitologia, mas um líder militar da vida real, e era uma mulher”, afirmou Charlotte Hedenstierna-Jonson, da Universidade de Estocolmo, que liderou o estudo.
“Fontes escritas mencionam ocasionalmente mulheres guerreiras, mas esta é a primeira vez que descobrimos evidências arqueológicas convincentes da sua existência”, complementou o arqueólogo Neil Price, da Universidade de Uppsala.
// HypeScience / Phys.org
E assim com este noticia, a personalidade Rita Ferro Rodrigues ficou húmida…
Há muitos comentários aqui não publicados, por esta ou aquela razão, (válidas ou não) mas a estupidez devia ser um factor a considerar.
Os vestígios encontrados são meramente de natureza arqueológica! E não constituem prova por si mesmos…
A genética apenas diz que o esqueleto é feminino, nada prova sobre se as armas ali depositadas eram propriedade da pessoa cujos restos se encontraram e muito menos se as usou alguma vez em combate, ou ali foram depositadas por motivos cerimoniais ou outros…
O título é, assim, incorrecto…
(Desejo ainda lembrar, aos defensores do “politicamente correcto”, que em nenhum momento me pronunciei sobre a capacidade bélica feminina.)
O “politicamente correcto” é correcto (e acho muito bem!) e concordo consigo. Uma coisa não quer diizer outra. Os arqueólogos só podem apresentar teorias e não factos comprovados, porque… Não os há! Mas há “aqueles” que decidem antecipar as teorias e partir para factos… não comprovados. É assim…
É só por dizer que os víquingues eram muito rigorosos no sepultamento e “se o morto não era corretamente sepultado ou não se providenciassem adequadamente para as circunstâncias da outra vida, havia a crença de que a paz não lhes fosse possível além-túmulo”.
Os cientista considerarem que os objectos junto ao corpo do defunto pertenciam a este, uma vez que esta era a prática comum entre os viquingues .
Isto não tem nada de politicamente correto. Isto é ciência!
Não entendo a desconfiança em relação ao assunto e de se presumir que estas provas não corroboram com as fontes escritas que mencionam ocasionalmente mulheres guerreiras.
Parece que nem a ciência escapa aos preconceitos!
E não podia ser uma “gaja” disfarçada de “gajo”?