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Malala vai estudar em Oxford. “Estou tão entusiasmada!”

southbankcentre / Flickr

Malala Yousafzai

Malala Yousafzai tem 20 anos e é a pessoa mais nova de sempre a receber um Nobel da Paz – aos 17 anos – e é uma ativista paquistanesa que tem lutado pelo direito à educação das mulheres. Agora vai estudar na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, prémio Nobel da Paz em 2014, confirmou esta quinta-feira que irá estudar na universidade britânica de Oxford, na licenciatura de Filosofia, Política e Economia.

“Tão contente por ir para Oxford!”, escreveu Malala, de 20 anos, na sua conta no Twitter, que tem mais de 776 mil seguidores.

No início do ano, a ativista pelo direito das raparigas à educação, revelou numa conferência ter recebido uma oferta para se matricular numa universidade do Reino Unido, que não identificou, acrescentando que só poderia matricular-se se obtivesse a máxima pontuação em três disciplinas nos exames de acesso.

No seu tweet, Malala envia “os melhores votos” aos restantes estudantes britânicos que hoje conheceram os resultados das suas candidaturas à universidade.

A licenciatura de Malala foi também escolhida em tempos por algumas figuras da política internacional, como a antiga primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto, a ativista birmanesa pela democracia Aung San Suu Kyi ou o ex-primeiro-ministro britânico conservador David Cameron, entre outros.

Malala escapou à morte 2012 no seu país natal, o Paquistão, depois de os talibãs tentarem assassiná-la a tiro quando se encontrava a caminho da escola, em represália por ter feito campanha pública em defesa do acesso das meninas à educação.

O ataque provocou ferimentos graves na cabeça de Malala, que foi transferida para o hospital Queen Elizabeth de Birmingham, no centro de Inglaterra, onde foi tratada com êxito.

Em abril, a ONU nomeou-a mensageira da paz e em 2014 tornou-se, aos 17 anos, a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, pela sua campanha a favor da escolarização das raparigas, especialmente em zonas de conflito.

Em 2013, Malala e o seu padre, Ziauddin, criaram uma fundação para sensibilizar para o impacto social e económico da educação das raparigas.

ZAP //

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