Justiça brasileira decreta prisão de suspeito de matar operador de câmara

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou, na noite desta segunda-feira, a prisão temporária, com prazo de 30 dias, do suspeito de disparar o engenho pirotécnico que provocou a morte do operador de câmara da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, atingido na cabeça.

A decisão do Judiciário foi tomada para favorecer o trabalho das autoridades no levantamento de provas da sua participação no crime.

“Há evidente necessidade de se resguardar a instrução, a fim de que as demais provas sejam colhidas pela autoridade policial, garantindo-se, ao final, a instrução da causa, que é de grande repercussão e que merece integral apuração, dada a lesividade social que os eventos violentos havidos nas recentes manifestações nesta cidade não mais se repitam”, diz o parecer da Justiça do Rio.

A assessoria da Polícia Civil informou que os trabalhos de investigação para apurar a morte do operador de câmara vêm-se desenvolvendo “incansavelmente”.

O tatuador Fábio Raposo, que admitiu ter entregado o engenho pirotécnico ao homem que acendeu o artefacto, foi preso domingo (9) na casa da mãe, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. Fábio foi indiciado por tentativa de homicídio e crime de explosão.

O homem que teve a prisão temporária expedida esta segunda-feira já tinha sido identificado pela Polícia Civil depois do advogado de Fábio, Jonas Tadeu, ter dado informações ao delegado Maurício Luciano, responsável pelas investigações.

ZAP / ABr

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