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Nova tecnologia permite extrair energia cinética aos veículos e transformá-la em energia elétrica

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Uma equipa que envolve especialistas do Porto, de Lisboa e de Coimbra está a desenvolver uma tecnologia para ser aplicada na superfície de pavimentos rodoviários, que permite extrair energia cinética aos veículos e transformá-la em energia elétrica.

Esta tecnologia possibilita ainda a redução da velocidade de circulação, sem qualquer acção dos condutores e sem induzir impacto nos veículos, aumentando assim a segurança rodoviária, disse Francisco Duarte, um dos responsáveis pela tecnologia Pavnext.

A energia cinética captada pela tecnologia é convertida em energia elétrica e pode ser utilizada na iluminação da via pública, em passadeiras, sensores e semáforos, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e para promover a eficiência energética no espaço público.

Adicionalmente, gera dados de tráfego e velocidade, em tempo real, assim como de energia gerada e consumida, que são enviados para a ‘cloud’ e utilizados para criar relatórios e para otimizar os consumos energéticos, explicou Francisco Duarte.

Segundo indicou, os equipamentos Pavnext podem ser aplicados em zonas de desaceleração, como na aproximação a passadeiras e praças de portagem, rotundas, cruzamentos de paragem obrigatória e saídas de autoestradas, entre outros.

“Ao gerar energia elétrica, os equipamentos elétricos do local podem também ser alimentados por essa energia, reduzindo ou eliminando o consumo de energia elétrica da rede, bem como os custos operacionais”, acrescentou.

A equipa já criou e testou um protótipo inicial, que permitiu validar o conceito em ambiente privado, estando a desenvolver, neste momento, uma instalação piloto que será aplicada no decorrer do segundo semestre de 2017, de modo a validar a tecnologia em ambiente real.

// Lusa

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2 Comments

    • Caro k.
      Obrigado pelo seu comentário.
      Já demos no ZAP várias notícias sobre abordagens semelhantes a esta, nomeadamente sobre protótipos e experiências desenvolvidas pela Volvo – entre outras, algumas das quais se encontram até nas notícias relacionadas com esta, incluindo uma sobre a própria empresa. Não é por isso que deixamos de poder considerar esta uma “nova tecnologia”.

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