Acionistas da Uber obrigam CEO a demitir-se

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Travis Kalanick, presidente da Uber

Travis Kalanick, presidente da Uber

O co-fundador da Uber, Travis Kalanick, já tinha pedido uma licença sem vencimento, devido à morte da mãe. Agora, parece que o seu trabalho na empresa de transportes que ajudou a criar, chegou mesmo ao fim: o CEO cedeu às pressões dos acionistas e demitiu-se.

A decisão de demissão de Kalanick já foi confirmada pelo porta-voz do ex-diretor executivo. A notícia surge depois de a 13 de junho o agora ex-CEO ter anunciado que ia tirar uma licença sem vencimento – por tempo indeterminado -, devido à morte da mãe, vítima de um acidente de barco.

Em declarações ao New York Times, Kalanick confirmou a saída e disse ter aceite os pedidos dos investidores: “Eu gosto da Uber mais do que de qualquer outra coisa, mas neste momento difícil da minha vida pessoal, aceitei os pedidos dos investidores para me afastar para que a Uber possa continuar a crescer”.

O nome da Uber tem estado envolvida em escândalos, que vão desde casos de assédio sexual, até acusações de negócios secretos e espionagem de passageiros, passando por investigações sobre supostos informações falsas que a empresa prestou às entidades oficiais de regulação do transporte de passageiros ou trabalhadores mal pagos.

Antes da demissão, Kalanick tinha recebido uma carta de cinco grandes acionistas da empresa – “Moving Uber Forward” -, na qual exigiam que abandonasse o cargo imediatamente, pedindo para a empresa uma nova liderança.

O conselho de administração da Uber ressalvou, no entanto, que o ex-CEO sempre colocou a empresa em primeiro lugar.

A Uber, empresa de transporte privado que funciona aravés de uma aplicação móvel, foi fundada em 2009, em São Francisco, EUA, com a ajuda de Travis Kalanick e Garrett Camp.

ZAP //

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