Jogos com a duração de 60 minutos, auto-passes nos livres e cantos e cartões amarelos e vermelhos para treinadores e dirigentes são algumas das medidas em análise pelo International Football Association Board (IFAB).
A International Football Association Board (IFAB), organismo legislador do desporto rei, está a analisar uma proposta que tem em vista alterar a duração dos jogos de futebol de 90 para 60 minutos. Com a mudança para apenas uma hora de jogo, a ideia é que o cronómetro pare quando a bola não está em jogo.
A proposta foi incluída no documento “Play Fair“, que consiste numa estratégia quinquenal projetada para tornar a prática do futebol mais apelativa.
A IFAB reconhece que a mudança seria no mínimo “radical”, com cada parte do jogo a durar apenas 30 minutos. O organismo refere que o objetivo desta medida seria incentivar as equipas a perderem menos tempo.
“Muita gente fica muito frustrada quando um jogo de 90 minutos tem menos de 60 minutos de jogo jogado”, explica a IFAB, citado pelo jornal Público.
Como alternativa, a IFAB sugere também parar apenas o relógio nos primeiros cinco minutos da primeira parte e nos últimos dez minutos do segundo tempo. Neste caso, a partida de futebol manteria os seus 90 minutos de duração originais.
Para além desta proposta, há outro assuntos em cima da mesa para discussão, entre os quais a possibilidade de os jogadores fazerem um auto-passe nos livres e cantos, a possibilidade de mostrar cartões amarelos e vermelhos a treinadores e dirigentes.
A IFAB não tenciona impor nenhuma destas leis, mas sim que se gere discussão e se tenha um olhar fresco “sobre como as novas leis poderiam melhorar o jogo“. Qualquer alteração demoraria anos a ser implementada e teria de ter a clara autorização da FIFA.
Ainda este mês, a IFAB fez 131 anos de história, depois de ter sido fundada em Londres, em 1886.
ZAP // Finance Football
E aposto que até aumentam o preço dos bilhetes ao mesmo tempo.
Por cá o que se vendia ao litro vende-se agora a 7,5 e a 7 (excepto o lixo tipo coca-cola e alguns refrigerantes , quiçá com a industria farmacêutica/ cancro envolvidos nisto) mas sempre mais caro, quer sejam vinho, azeite, tintas etc.
Se noutras actividades desportivas é o tempo de jogo útil que conta porque não no futebol?
Acabavam-se as manhas de rebolar no chão e as longas reposições de bola e as substituições de jogadores na parte final do jogo.