O mestrado do líder da claque Super Dragões vai ser alvo de uma investigação por parte da Inspeção-Geral da Educação e Ciência, na sequência de um pedido do reitor do ISMAI, estabelecimento de ensino que lhe atribuiu a nota de 17 valores.
A notícia, que está a ser avançada pela Visão, dá conta que foi o próprio reitor do Instituto Universitário da Maia, Domingos Oliveira Silva, a pedir uma investigação, depois de ter consultado o projeto de mestrado que Fernando Madureira apresentou há seis meses.
Em causa está um artigo da mesma revista, publicado esta terça-feira, que apontava para a falta de qualidade do texto, na altura avaliado pelo ISMAI com uma nota de 17 valores.
“Bancada total: um serviço inovador para o clube” era o título da tese de mestrado de “Macaco”, que mostrava os benefícios de os Super Dragões virem a ter uma bancada no estádio do Dragão sem cadeiras, onde poderiam ter um controlo diferente do espaço.
O projeto está disponível no repositório do estabelecimento de ensino. “No documento, disponível para consulta online, não passam despercebidas a familiaridade do autor com o tema e a quantidade de erros de português“, escreveu a Visão.
À revista, Raúl Martins, do Centro de Investigação do Desporto e da Atividade Física da Universidade de Coimbra notou que a dissertação “aparenta ter sido escrita de forma descuidada, tendo em consideração a qualidade do texto que apresenta”.
Maria Alzira Seixo, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vai mais longe e diz que ia tendo “um susto” quando leu a tese, uma vez que está escrita “num Português iletrado, analfabeto e ridículo”. “A tese de Fernando Madureira é um insulto à Língua Portuguesa e ao desporto nacional. (…) Inacreditável que uma instituição do ensino superior aceite tal coisa”, nota.
Por sua vez, o orientador do mestrado Henrique Pinhão Martins, do Conselho Pedagógico do ISMAI e docente do Departamento de Ciências da Educação Física e Desporto, explicou à Visão que, no que lhe diz respeito, Madureira “foi um aluno exemplar”.
A Inspeção-Geral da Educação e Ciência já anunciou que vai investigar o caso.
Espero que o reitor do Instituto Universitário da Maia tenha seguros contra tudo e contra todos, pois desta forma arrisca-se a ficar com a casa queimada, o carro amachucado ou as Canelas arrebentadas !!!!
Mas lá que é preciso tê-los no sitio, lá isso é !!!!!
Investiguem que isso é mesmo relevante para o “cargo” que ele ocupa! O Vieira torrou mais de 600 milhões do erário público no BES e no BPN e ninguém faz nada! País de corruptos; Que nojo de gente!! Quem me dera ser espanhol!
Emigra…
Exactamente pa, imigra pois nao fazes falta henhuma, hem tu nem o doutor mestre.
Ninguém está a investigar o “Macaco”. Se calhar devia ser investigado, mas não pelos motivos que aqui estão em causa. Necessário é investigar o ISMAI que permite que os seus docentes atribuam 17 valores a uma tese de mestrado que não teria mais de 5 valores… no ensino secundário. Investiguem esse Instituto e exijam qualidade no ensino que lá se pratica!