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Cinco pescadores das Caxinas resgatados após naufrágio em Espanha

Peter Morgan / Flickr

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Cinco dos 12 tripulantes resgatados após o naufrágio do barco de pesca que se afundou esta sexta-feira ao largo das Astúrias são portugueses e encontram-se “todos bem de saúde”, afirmou à agência Lusa o Cônsul de Léon.

Estão todos bem. Apresentavam sintomas de hipotermia e estão no hospital apenas por precaução”, afirmou Eduardo Pereira.

Os serviços de Salvamento Marítimo de Gijon informaram que todos os tripulantes do barco, construído em 1997, foram resgatados por dois helicópteros e apresentam sintomas de hipotermia.

Sete dos tripulantes foram transportados para o porto de El Musel, nas Astúrias, e os outros cinco para o porto de Viveiro, na Galiza.

O proprietário da embarcação, natural de Santander, disse que entre a tripulação há “vários portugueses e galegos”, sem outros pormenores.

O barco, um atuneiro, naufragou esta sexta à tarde a cerca de 50 milhas a norte da costa de Navía, nas Astúrias.

Depois do pedido de socorro, as autoridades enviaram para a zona três helicópteros e três embarcações de salvamento. Quando os meios chegaram ao local, encontraram os tripulantes em botes salva-vidas, segundo fontes dos serviços de emergência citadas pela agência Europa Press.

Os cinco pescadores naturais de Caxinas, Vila do Conde, vão regressar a Portugal este sábado.

A informação foi dada à Lusa por José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, que está acompanhar o processo em Vila do Conde, acrescentando que já se reuniram com os familiares dos pescadores.

“Os pescadores estão bem, já falaram com as famílias e tudo indica que terão alta sábado de manhã para regressarem a Portugal de imediato. Da parte da tarde já estarão em casa”, afirmou José Festas.

O dirigente garantiu que a “associação, em articulação com as autoridades portugueses e espanholas, esteve a acompanhar todo o processo desde a primeira hora” e que “não houve problemas até ao momento”.

Os cinco pescadores, que estão distribuídos em unidades de saúde distintas da região das Astúrias, no norte de Espanha, regressarão a Portugal num transporte fornecido pelo armador da embarcação.

ZAP // Lusa

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