Um novo estudo britânico afirma que pessoas que adiam o despertador de manhã são pessoas mais inteligentes, criativas e felizes.
Mais uma segunda-feira de manhã, o despertador toca à hora habitual mas, como sempre, nem hesita em carregar na opção “snooze” para ter mais dez minutos de sono. E depois mais uma vez, depois outra e outra vez…
Este fenómeno de adiar o inadiável pode ser um sinal de preguiça mas, segundo um novo estudo, é também um indício de que é uma pessoa mais inteligente, criativa e feliz.
De acordo com a investigação britânica, conduzida pelos psicólogos Satoshi Kanazawa e Kaja Perina, ao contrário dos seus ancestrais – que acordavam e dormiam cedo -, os humanos dos dias de hoje adaptaram-se a um estilo de vida moderno, que dispensa a sincronia com a luz do sol.
Na perspetiva do estudo, divulgado no Business Insider, reconhecer a necessidade de dormir um bocadinho mais – e adiar o despertador – mostra capacidade de resolução de problemas, sinal de criatividade e independência.
Esta investigação tem apoio num outro estudo semelhante feito na Universidade de Southampton, no Reino Unido, que analisou a situação económica e o padrão de sono de 1.229 pessoas.
De acordo com os resultados, os participantes que iam dormir depois das 23 horas e acordavam depois das oito ganhavam mais dinheiro e tinham um estilo de vida mais feliz.
No entanto, a ciência aponta que há limites para a preguiça. Quem dorme mais de 12 horas por dia também corre riscos de morrer mais cedo.
ZAP // Ciberia
Eu sei. Acabei agora mesmo de acordar mas ainda estou na cama.