Navios de guerra russos voltaram a passar por águas portuguesas

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Paul A. Vise / Wikimedia

O porta-aviões Kuznetsov, navio-almirante da frota da Rússia no Atlântico norte, em 1991, escoltado pelo contratorpedeiro norte-americano USS Deyo

A Marinha vigiou durante o fim de semana a passagem de uma força aeronaval russa, composta por seis navios, por águas de jurisdição portuguesa em trânsito de Gibraltar para o Báltico.

Em comunicado, a Marinha portuguesa informa que a força aeronaval russa composta por seis navios, entre os quais o porta-aviões “Almirante Kuznetsov”, o “Pyotr Velikiy” (cruzador), o contratorpedeiro “Alexander Shabalin”, o “Lena” (reabastecedor), “Sergey Osipov” (reabastecedor) e o “Nicolay Chiker” (rebocador).

A força russa provinha do Mediterrâneo Oriental e da Síria, em trânsito de Gibraltar para o Báltico, quando passou pela Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa.

“A esquadra russa entrou na ZEE portuguesa às 19h de sexta-feira, e começou por ser acompanhada por duas lanchas de fiscalização baseadas no Algarve e pelo navio patrulha oceânico Figueira da Foz”, é indicado.

A Marinha salienta que “posteriormente, já na costa ocidental juntou-se a fragata Bartolomeu Dias que também acompanhou a frota russa até à saída da ZEE portuguesa, no limite norte da fronteira”.

De acordo com a Marinha, a missão de vigilância terminou às 22h de domingo, após os navios terem saído das águas de jurisdição portuguesa, passando a ser seguidos e monitorizados por navios das marinhas aliadas, da NATO.

A força naval russa já tinha passado ao largo da costa portuguesa em outubro de 2016. Na altura, a marinha russa anunciou que o porta-aviões “Almirante Kuznetsov”, habitualmente fundeado em Severomorsk, no mar de Barents, dirigia-se para a Síria, transportando diversos helicópteros de combate para reforçar a presença militar russa nessa zona.

// Lusa

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10 Comments

  1. A frota que os vigiou é significativa, e os Russos a temeram. Mas tudo correu bem,… os Russos, receosos,… passaram, mas com muito cuidado. Por seu lado, a NATO, confiou,… e bem. Objectivo cumprido.

    • Ó Costa, cria aí um imposto para taxar os russos que passam pelo nosso espaço aéreo e marítimo.
      Proponho já o nome: ITR – Impostos sobre o tráfego russo. Deviam ser taxados pelo tamanho da embarcação / avião e pelo tempo que demoram a passar.
      A avaliar pelo tráfego dos últimos tempos ainda ajudava a pagar a crise. Mete o PCP a falar com eles! Esquece… os russos já não dão para esse peditório. Só mesmo os norte-coreanos e o palerma do venezuelano.

  2. De facto duas lanchas de fiscalização e o navio patrulha, fazem tremer qualquer nação!!!! O Russos devem ter respirado de alivio ao se livrarem de tal ameaça!!

  3. Comentarios idiotas! Penso que se trata de “monitorizar” a travessia! Que eu saiba não estamos em guerra com a Russia! Era suposto fazer o k? Colocar toda a frota de guerra Portuguesa a acompanhar? A força aérea? A GNR nos velhinhos UMM? Recordo que o maior navio de guerra portugues deve ser 3 vezes mais pequeno que o porta-aviões Russo!
    Como disse… Comentarios idiotas!

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