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Costa garante: défice vai mesmo ficar abaixo da meta europeia de 2,5%

partidosocialista / Flickr

O primeiro-Ministro António Costa

O primeiro-Ministro António Costa

O primeiro-ministro enquadrou esta quarta-feira a promulgação pelo Presidente da República do Orçamento do Estado para 2017 entre os fatores de estabilidade política e garantiu que o défice este ano ficará abaixo de 2,5%, a meta europeia.

António Costa falava perante os membros do Conselho da Diáspora das Comunidades Portuguesas, em São Bento, num discurso em que também adiantou que as exportações vão crescer 6% em 2016.

“Pela primeira vez teremos o nosso défice orçamental a cumprir as regras da União Europeia. Agora, que já faltam poucos dias para o final do ano, já podemos dizer com tranquilidade e segurança que o défice ficará mesmo abaixo dos 2,5%, o limite que tinha sido fixado pela Comissão Europeia. Ficaremos abaixo, com conforto, dos 2,5%”, declarou o líder do executivo.

No dia em que o Presidente da República promulgou o Orçamento do Estado para 2017, Costa adiantou que o país “goza de saudável estabilidade política” e que “até metade da legislatura a política orçamental está definida, aprovada e estabilizada”.

“Portanto, com serenidade, vamos executando esta transição política”, adiantou.

Segundo o DN, António Costa disse que o Governo tem como objetivo para 2017 proceder a uma redução progressiva da dívida, “que todos sabem que é elevada”, e adiantou que, apesar das dificuldades com que o país se deparou em alguns mercados internacionais em recessão, mesmo assim, as exportações vão crescer cerca de 6% este ano.

“Felizmente as nossas exportações têm encontrado novos caminhos e vão crescer mais de 6%. Como nas últimas duas décadas todos os anos as exportações têm crescido, isto significa que, cada ano em que se cresce, é o mesmo que subir a parte mais difícil da montanha”, sublinhou o primeiro-ministro.

Para António Costa, com “a estabilidade política e social que vivemos”, e numa altura em que o “mundo está rodeado de incerteza”, é essencial que o país se concentre na execução do Programa Nacional de Reformas para resolver os problemas estruturais.

ZAP / Lusa

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