Tiago Brandão Rodrigues disse esta semana que “em nenhum momento” impediu a exoneração de Nuno Félix e que terá sido João Wengorovius Meneses a escolher a sua equipa, mas na prática não terá sido isso que aconteceu.
O jornal i avança que houve uma troca de emails entre Brandão Rodrigues e o ex-secretário de Estado Wengorovius Meneses que prova a ingerência por parte do ministro na equipa da Secretaria de Estado do Desporto, ao contrário do que afirmou esta terça-feira à SIC.
“Em nenhum momento eu pedi a João Meneses que não exonerasse o seu chefe de gabinete. Todos os governantes têm a possibilidade real de trabalhar e fazerem tudo aquilo que querem fazer nas suas equipas”, afirmou.
Nuno Félix demitiu-se na semana passada após ter sido confrontado com as licenciaturas que nunca chegou a concluir.
De acordo com o jornal i, Meneses tinha pedido a Tiago Brandão Rodrigues que exonerasse Nuno Félix devido a falta de confiança política e à falta de capacidades para exercer o cargo, mas o ministro recusou a ideia e chegava mesmo a reunir várias vezes diretamente com Nuno Félix.
O ministro da Educação tinha conhecimento dos problemas que envolviam Nuno Félix na gestão e funcionamento do gabinete da secretaria de Estado da Juventude e Desporto e terá mesmo pedido ao antigo secretário de Estado do Desporto que não exonerasse o chefe de gabinete.
O jornal escreve que a troca de emails entre o ministro e o secretário de Estado sobre a situação de Nuno Félix ocorreu entre março e abril deste ano.
Segundo o i, o primeiro email enviado por Wengorovius Meneses a Brandão Rodrigues a pedir a exoneração de Nuno Félix, que incluiria até uma proposta de nome para substituir o chefe de gabinete, terá sido ignorada pelo ministro.
ZAP
Um mentiroso não pode ser um bom governante. Provando-se que mentiu e aldrabou, independentemente do bom ou mau trabalho que desenvolver só tem uma solução : demitir-se ou ser demitido.
E hoje em dia na politica quem não o é ?
Sempre a mesma massa já nada existe a fazer num Pais onde domina a aldrabice e só conta o dinheiro que sacam aos Portugueses, estamos atualmente num Pais com um défice excessivo alias quase nulo de gente séria para nos governar e enquanto não acabarem os partidos isto continuará sempre…
O ministro não impediu, mas ele demitiu-se! Pronto está demitido e agora?
Já gramámos aqueles, que pelos mesmos motivos não se demitiam nem à lei da bala e tivemos que os gramar o tempo todo que eles quiseram e agora vamos ficar aqui a bater na mesma Tecla?
Concentrem-se mas é no que é importante! Não nos distraiam… para isso já temos as telenovelas e o futebol…
Subscrevo.
ora querem lá ver que agora não se pode tocar nos vigaristas?
Está tudo aqui:
3. [Figurado] Finório, astuto.
4. [Informal] Indisposto com alguém
“politico”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/politico [consultado em 03-11-2016].
Já se sabe que o Observador e o I mentiram e que o Ministro da Educação saiu imaculado deste conflito que os jornais inventaram para vender jornais. Até jornalistas de direita insuspeitos que tinham subscrito a mentira como o João Miguel Tavares do Público já vieram a público retratar-se e pedir desculpa. O ZAP caiu na esparrela também, cartão vermelho.
Caro FP,
Obrigado pelo seu reparo.
O ZAP não é imune a “esparrelas”. Mas, até à hora desta edição, não “se sabe”, em sítio nenhum que nos tenha sido possível encontrar, que os jornais I e Observador “mentiram”.
O artigo de opinião do comentador João Miguel Tavares no Público, que refere, foi publicado antes da noticia do jornal I citada neste artigo.
Se tal se vier a confirmar, cá estaremos como sempre para disso dar notícia e igual destaque.
Entretanto já que a lebre foi levantada, o Zap não perdeu a oportunidade de dar um empurrãozinho ao ministro.
São só as esparrelas em que o ZAP vai caindo…
Cara Eu Mesma,
O ZAP cai nas esparrelas que não puder evitar, mas não dá nem mais nem menos empurrões do que dava quando os ministros eram outros.
“João Wengorius Meneses assume que ministro interferiu, por e-mail, em exoneração”.
Direito de Resposta, Publico, 03/11/2016 – 23:22
Quem está mesmo interessado em correr com o ministro. Quem será, será… Isto é mesmo uma oposição rameira….
É isso. Há gente que não perdoa a forma como este governo foi formado e depois não conseguem separar o que é essencial do resto.
Para sermos mais precisos o I, relata factos sem os apresentar. Diz que houve troca de mails mas não os apresenta, portanto isto é, um suponhamos.
Por outro lado o que está em causa é que a pessoa que incorreu na falta já se demitiu. Que interessa perguntar ao ministro se sabia, se disse ou não disse pra se demitir, se quis ou não quis? O ministro deverá ter mais que fazer. Os jornalistas apreenderam a fazer perguntas na escola do futebol
Um mentiroso não pode ser ministro da educação porque a manter-se no cargo terão que rebatizar o ministério par deseducação.
Quando vi a expressão dele quando respondeu à pivot da Sic notei total tranquilidade e calma. Afinal estava a mentir… Os tipos são mesmo profissionais…