Mais de 50 pessoas ficaram feridas na sequência do tiroteio numa discoteca em Orlando, na Flórida, em junho passado. Os hospitais responsáveis pela sua recuperação anunciaram que não vão cobrar as despesas médicas.
Os hospitais da cidade norte-americana de Orlando anunciaram que não vão cobrar as despesas médicas aos sobreviventes do tiroteio de junho passado.
Recorde-se que o ataque, levado a cabo por Omar Mateen na discoteca Pulse, um clube noturno frequentado por homossexuais, fez 49 mortos e mais de 50 feridos.
Segundo a BBC, as despesas médicas com estes pacientes chegaram a aproximadamente 5 milhões e meio de dólares.
Das 53 pessoas feridas, 44 foram tratadas no Orlando Regional Medical Center (ORMC), que já anunciou que nenhuma vai ter de pagar pela assistência recebida.
Além dos sobreviventes, o hospital também já anunciou que as famílias dos nove pacientes que acabaram por falecer no ORMC também não têm de se preocupar com as despesas.
“O tiroteio no Pulse foi uma horrenda tragédia para as vítimas, as suas famílias e toda a comunidade”, afirmou o presidente da Orlando Health, David Strong, citado pela emissora britânica.
“Durante este período, várias organizações, pessoas e instituições de caridade estenderam-nos a mão para mostrar o seu apoio. Esta é a nossa forma de lhes retribuir essa gentileza”, acrescentou.
Segundo os responsáveis dos hospitais, os custos das despesas vão ser cobertos através de fundos sociais, seguros privados, entre outros.
“Foi incrível ver como a comunidade se uniu perante o ataque na discoteca Pulse”, comentou o presidente do Florida Hospital, Daryl Tol.
“Esperamos que este gesto possa fazer crescer ainda mais o sentimento de boa vontade que define a cidade de Orlando”, disse.
O setor da saúde nos Estados Unidos ainda é privado, o que significa que é bastante caro para a população. Por isso, o anúncio destes hospitais tem um significado ainda maior.
ZAP / Hypeness